Cuidar do meio ambiente é uma responsabilidade de todos – por Jorge Pozzobom
“É urgente e necessário que as responsabilidades sejam compartilhadas“
Celebrado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente é uma data que nos provoca e nos dá a oportunidade de uma reflexão mais profunda sobre o que estamos fazendo para preservar e melhorar a “casa” onde vivemos, ou seja, o ambiente que nos cerca. E não estou falando apenas da responsabilidade inerente ao Poder Público, mas como sociedade em geral. Entendo que cuidar do meio ambiente é uma tarefa que deve ser compartilhada entre todos.
Nesse contexto, abrimos a 7ª Semana do Meio Ambiente, que, em 2022, tem como tema “Uma só Terra” e se estenderá até o próximo dia 12. Um evento muito bacana, chamado de Mutirão Práticas Sustentáveis, levou diversas atividades para a comunidade do bairro Nova Santa Marta no último dia 4. O espaço escolhido foi uma área verde localizada ao lado da Praça Sandra Feltrin (antiga Praça CEU). O mutirão fez parte de algo maior, que é a campanha Práticas Sustentáveis, numa parceria entre a Prefeitura de Santa Maria e o Grupo Diário com patrocínio da Corsan/Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Com o envolvimento de várias secretarias municipais, a programação do evento contou com atividades recreativas, artísticas e culturais, como shows musicais; serviços importantes para a população, como varal solidário, cadastro de recicladores e, também, o cadastramento de animais para castração no Castramóvel; mutirão de limpeza, plantio de árvores e recolhimento de bens inservíveis (colchões, móveis, geladeiras, fogões, vidros, eletrônicos, entre outros).
Ou seja, aproveitamos o momento para tratar de assuntos que são de extrema importância no que diz respeito à preservação do meio ambiente e para aproximarmos a comunidade do Poder Público no sentido de fazermos um trabalho de sensibilização sobre os cuidados que todos devemos ter com a natureza, com o meio que nos cerca.
Enquanto gestão pública, estamos nos debruçando em temas como desassoreamento de arroios e cursos d’água, coleta de resíduos, principalmente a coleta seletiva, cujo trabalho é no sentido de implantar, de fato, essa prática em nosso Município, descarte correto desses resíduos, educação ambiental nas escolas, entre outras tantas demandas que são da alçada da Prefeitura. Ainda temos muito a avançar, sabemos disso. Mas não nos omitimos.
Porém, é urgente e necessário que as responsabilidades em relação ao meio ambiente sejam compartilhadas, pois cada um tem que fazer a sua parte. Cito aqui uma ação realizada pela Prefeitura na semana passada, quando foram recolhidas quase quatro toneladas (3,9 mil quilos) de lixo doméstico e bens inservíveis em dois locais do bairro Passo D’Areia, na Região Centro-Oeste de Santa Maria.
A Prefeitura faz a sua parte, limpa e recolhe esses focos de resíduos, mas, pouco tempo depois os mesmos locais já voltam a apresentar lixo acumulado. E esse é apenas um exemplo de que o cuidado e a preservação ao meio ambiente são responsabilidades de todos.
Vamos aproveitar a Semana do Meio Ambiente para refletirmos sobre o papel que cada um de nós tem para tornar este mundo melhor e em que situações podemos avançar, mudar métodos nocivos e contribuir para o tão desejado equilíbrio ambiental. Afinal, existe uma só Terra. Então, vamos cuidar muito bem dela!
(*) Jorge Pozzobom é o Prefeito Municipal de Santa Maria. Sua trajetória como agente político começou com dois mandatos de vereador, tendo depois se alçado, pelo voto popular, à Assembleia Legislativa. Em meio ao segundo período, em 2016, foi eleito para conduzir o Executivo santa-mariense. Em novembro de 2020 foi reeleito para um novo mandato. Ele escreve no site às terças-feiras.
Cladistone, o indigesto, é uma piada ambulante. Manda um arigó abrir buraco para ele tirar foto plantando arvore. Mas está no Paço Municipal há 6 anos e não conseguiu operacionalizar a coleta seletiva da aldeia. Anuncia um monte de coisas que já existiam antes. Semana que vem a empulhação é outra. Resumo da opera: existe algum nivel de retardamento mental na coisa, não se sabe bem onde é. Talvez as coisas sejam assim porque algumas criaturas acreditam. Ou fingem acreditar por conveniencia.