ELEIÇÕES 2022. Confira como fica o quadro de candidaturas ao Piratini após Leite entrar no jogo
Se fosse hoje a eleição, haveria 13 pretendentes a governar o Rio Grande
Reproduzido do Site do Correio do Povo
A disputa ao Palácio Piratini sofreu uma nova reviravolta: o ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se apresentou, nesta segunda-feira, como PRÉ-CANDIDATO. Apesar da renúncia – e de, tecnicamente, não ser mais o governador do Estado, o tucano volta atrás com a sua palavra de não concorrer à reeleição. Segundo Leite, sua pré-candidatura surge, assim como nacionalmente, como uma opção “a candidaturas populistas que ameaçam as conquistas do governo”.
Com isso, o atual governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB) deixa disputa e, em função da legislação eleitoral, fica impossibilitado de concorrer a qualquer cargo este ano.
Confira quem são os atuais pré-candidatos ao governo do RS:
Beto Albuquerque (PSB):
O PSB lançou a pré-candidatura do ex-deputado federal em setembro de 2021. E animado por bons índices em diferentes sondagens e por sua possibilidade de capitanear votos no eleitorado de centro e até de direita.
Cezar Schirmer (MDB):
Ex-prefeito de Santa Maria, o vereador de Porto Alegre ainda se coloca como uma opção ao MDB para disputar o cargo. para o governo na convenção partidária que ocorrerá no início de agosto.
Edegar Pretto (PT):
O PT gaúcho lançou o deputado estadual e garante que terá autonomia para a candidatura própria ao governo, independente dos arranjos regionais desencadeados a partir da aliança nacional com o PSB. A coligação, até o momento, é formada por PT, PCdoB e PV.
Eduardo Leite (PSDB):
O ex-governador do Estado, após renúncia do cargo e frustradas tentativas de concorrer à presidência da República, volta ao cenário local como candidato ao Piratini, mesmo após falas contrárias a reeleição.
Gabriel Souza (MDB):
O deputado estadual foi escolhido pré-candidato do MDB ao governo do Estado no final de março, em um processo marcado pela disputa entre dois grupos distintos.
Luis Carlos Heinze (PP):
O PP largou adiantado na corrida estadual, e lançou o senador ainda em junho do ano passado. Único na disputa com a chapa já formada, com as vereadoras de Porto Alegre Tanise Sabino (PTB), como vice, e Nádia Gerhard ao Senado (PP).
Marco Della Nina (Patriota):
O líder comunitário Marco Della Nina é pré-candidato ao Piratini pelo Patriota, em chapa com o vice Tenente Ademir Terres.
Onyx Lorenzoni (PL):
Com o apoio do Republicanos, que tem o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, na chapa disputando o Senado, o ex-ministro e deputado federal também já garantiu apoio do Pros. Recentemente, ofereceu a vaga de vice para o presidente estadual do União Brasil, Luis Carlos Busato.
Pedro Ruas (PSol):
O vereador da Capital é pré-candidato do PSol ao governo do Estado. Apesar da federação nacional com a Rede, no Rio Grande do Sul o partido encaminha articulações para uma coalizão com PCB e da UP.
Rejane Oliveira (PSTU):
A pré-candidata é a primeira mulher, até o momento, a se colocar como cabeça de chapa na corrida ao Palácio Piratini. Líder sindical, foi duas vezes presidente do Cpers – sindicato.
Ricardo Jobim (Novo):
O Novo apresentou como seu pré-candidato ao governo do Estado o advogado e empresário de Santa Maria.
Roberto Argenta (PSC):
Após uma rápida passagem pelo MDB, o empresário Roberto Argenta lançou a sua pré-candidatura ao governo do Estado pelo PSC.
Vieira da Cunha (PDT):
O candidato trabalhista entrou na disputa após o anúncio do presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, de que não seria candidato. Em 2014, ele também concorreu ao governo do Estado, ficando em quarto lugar.
Schirmer não tem chance, ao menos na conjuntura atual. Como é politico antigo deve haver algo a mais que não está sendo dito, pelo menos marcar posição de algum grupo politico. Gnomo, pelo que tudo indica, foi rifado. Della Nina, Pedro Ruas e Rejane não existem. Edegar Preto (que não é exatamente primeira divisão do partido) tem o voto da militancia se assim for, mas com Dudu, o impostor, terceira via forte, não tem como polarizar. Tradição gaucha, terceiros atropelando por fora. Vieira da Cunha é um coitado (politicamente, nada contra a pessoa). Jobã tem algo em comum com Argenta, partidos pequenos, sem estrutura. Questão é qual o papel de Argenta na eleição. Qual o significado da candidatura dele regionalmente? Vai ganhar muitos votos na Quarta Colonia? Nacionalmente, para quem lembra da Loteria Esportiva, o Establishment, com ou sem terceira via, marca triplo. E, chavão, tudo pode acontecer.