Do portal especializado Consultor Jurídico / Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB Nacional
O 33º Exame da Ordem Unificado (EOU), promovido pelo Conselho Federal da OAB no segundo semestre de 2021, teve o maior percentual de aprovação de sua história desde a unificação da prova (que ocorreu em 2010): 31,4% dos candidatos foram aprovados.
A taxa corresponde a cerca de 50 mil candidatos, de um total de aproximadamente 150 mil inscritos. Os números constam do relatório de desempenho do exame.
Nas duas edições anteriores da prova, os percentuais de aprovação foram de 21,3% (primeiro semestre de 2021) e 18,7% (2020). Até então, a maior taxa era a do 17º EOU (2015): 28,2%.
No 33º exame, 26 faculdades alcançaram 100% de aprovação no desempenho geral. Contudo, em algumas situações, apenas um aluno do curso foi inscrito.
Mesmo assim, o índice atual de aprovação é considerado baixo. “Ainda precisamos avançar muito na formação de futuros advogadas e advogadas. A OAB tem o compromisso de lutar e contribuir com a modernização do ensino jurídico brasileiro, sem dispor de sua qualidade, eficiência e superioridade técnico-científica”, afirma o presidente do CFOAB, Beto Simonetti.
Para o presidente da Comissão Nacional de Exame de Ordem, Marco Aurélio Choy, a prova é um instrumento que confere equidade à advocacia. “É um case de sucesso por ser o maior concurso jurídico do mundo. Mudanças e novidades são pensadas sempre, com o intuito de melhorar a aplicação, mas tudo feito com parcimônia. O Exame de Ordem é, sem dúvida, um meio de suma importância para o Direito”.
A aprovação no EOU é requisito para inscrição nos quadros da OAB como advogado. A 34ª edição atualmente se encontra em fase de finalização de compilação de dados. Já a 35ª está em andamento e os dados devem ser divulgados no próximo ano.
PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.
Dá-se um coice na macega e salta portador de carteira da OAB, advogado(a) é outra coisa. ‘Maior concurso juridico do mundo’, pode até ser o caso (na maior parte das vezes o ‘maior do mundo’ é atochada), mas a India tem 22 mil candidatos no exame (duas vezes por ano, 12 idiomas diferentes) com uma população de mais de um bilhão. Logo vangloriam-se de uma coisa que, no minimo, não está muito certa. Onde arrumar processos para toda esta gente se sustentar?