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Memória 6. Adeus ao jornalista Ricardo Ceratti, um cara 100 por cento, que se foi muito cedo

Tomo a liberdade de reproduzir nota que originalmente publiquei ontem, pouco depois das 3 da tarde, cerca de duas horas antes do sepultamento do corpo do Ricardo Ceratti. Desculpa, leitor, mas não tive como escrever mais. Acompanhe, sem qualquer correção:

 

 

“Memória 5. Colegas vão dar tchau pro Ricardo, um cara 100% que se foi muito cedo deste mundo

 

Pode ser um clichê. Que se lixe quem assim pensar. Mas o fato é que está carregado de emoção o adeus que os amigos, familiares e os muitos colegas estão dando neste momento ao Ricardo Ceratti. O cara era amigo de todo mundo, um sujeito 100 por cento. E profissional de primeira, nunca de cara feia diante da pior das pautas que os chefes (eu inclusive) arrumam.

 

Reconheço: não sou forte o suficiente para ir até o enterro. Estive duas vezes no velório. Toquei no caixão – coberto com a bandeira do colorado e com tuas fotos de gaudério assumido. No irmão gêmeo dele, Rodrigo. Em vários colegas que lá estavam – como o Dominguez, que vinha de Pelotas em direção a Frederico, e por aqui parou. E só não toquei no ombro da mãe dele, Elizete, porque não sabia quem era, dentre que ali estavam – nem tive coragem de perguntar.

 

O diabo é que ele se mandou muito cedo deste mundo. Uma injustiça – como se o planeta não estivesse cheio delas. Um despudor – como se isso não fosse a regra nesse plano. Uma tristeza imensa. Que vai passar – como as do Ricardo, se algum dia ele a teve.

 

Vai com Deus, menino. Pra nós fica a saudade. E a vontade de continuar trabalhando, com a mesma alegria tua. Se possível.

 

EM TEMPO: a foto desta nota é uma gentileza da redação d’A Razão, onde o Ricardo começou, e que está tão consternada quanto a do Diário de Santa Maria, onde ele passou os últimos cinco anos. A todos, minha solidariedade.”

 

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