E agora, José? Ou, respeitosamente, e agora, Leonel? Pois é. O partido fundado pelo Doutor Leonel, que a gente se acostumou a ver brigando em Santa Maria, está peleando – e feio – pelo controle político da sigla, no Rio Grande do Sul. Não tem o editor ideia (mas gostaria muito de saber) acerca da opinião dos dirigentes locais do PDT. Mas o fato é que a agremiação, isso já é certo, verá uma disputa ferrenha no dia 5 de novembro, data marcada para a escolha dos novos Diretório e Executiva.
Para contrapor-se à atual direção, liderada por Romildo Bolzan Jr, vem aí Afonso Motta, candidato a presidente lançado nesta sexta-feira. Como a coisa está, e como pode ou não ficar, quem conta é o excelente jornal eletrônico Sul21. Lendo a reportagem assinada por Igor Natusch, é possível que você não entenda muito bem porque eles estão brigando. Mas, ao menos, conhecerá (e talvez mais não seja possível, no momento) quem são os atores do filme e quem eles representam. Tudo isso enquanto a gente fica aguardando para saber qual a posição dos pedetistas da boca do monte. A seguir:
“Chapa de oposição divide PDT em eleição de novo diretório no RS
Foi lançada nesta sexta-feira (7) uma chapa de oposição para a presidência do PDT no Rio Grande do Sul. A chapa será encabeçada pelo secretário do Gabinete dos Prefeitos do governo gaúcho, Afonso Motta, e terá o deputado federal Giovani Cherini como vice. O bloco oposicionista enfrentará Romildo Bolzan Jr., que concorrerá à reeleição, tendo como vice Pompeo de Mattos, em uma disputa que mostra a diferença de visões e direcionamentos dentro do diretório estadual do PDT.
“Queremos promover uma articulação em favor da democracia interna”, diz Afonso Motta, em entrevista ao Sul21. Segundo ele, a chapa oposicionista deve homologar seu programa na próxima segunda. O esforço do grupo, de acordo com o secretário, é de resgatar os valores centrais do trabalhismo, como a educação, além de promover melhorias na relação do partido com as bancadas e coordenadorias.
Entre os pedetistas que estão com Motta e Cherini na chapa de oposição, um nome ganha destaque: o da deputada estadual Juliana Brizola. Neta do fundador e principal nome histórico do PDT, Leonel Brizola, Juliana vive em pé de guerra com a atual direção do partido no RS, além de disputar com o grupo de Nereu D’Ávila o comando do diretório metropolitano. A insatisfação de Juliana Brizola com os rumos do partido no Estado é notória, e a determinação dela em comandar o PDT em Porto Alegre é vista por líderes trabalhistas como um empecilho para que o partido possa se unir em torno da candidatura de José Fortunati para manter-se prefeito da capital…”
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Flavio, qual a diferença mesmo do PMDB e do PT, ainda vejo o PDT com alguma ideologia…
PDT partido de carguistas não tem mais ideologia , uma hora estão com o PMDB outra com o PT .
Absolutamente normal a disputa. Alias tem disputa em todos os partidos. Que bom para o PDT e para oxigenação do PDT do RS se a chapa considerada de oposição a atual direção possa avançar nos espaços do partido.Se eu votasse certamente votaria na oposição.