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SAÚDE. Varíola dos macacos é tema de palestra no Legislativo e de alerta epidemiológico no Rio Grande

Confira as formas de prevenção da doença e também seus principais sintomas

Palestra sobre a varíola dos macacos ocorreu no Plenário da Câmara de Vereadores, nesta quarta-feira, 10 (Foto Isadora Pilar/Divulgação)

Por Maiquel Rosauro

A varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, começa a gerar preocupação das autoridades de saúde. Porém, a doença não deverá ter efeitos semelhantes à covid-19.

Nesta quarta-feira (10), a Câmara de Vereadores de Santa Maria sediou uma palestra sobre o tema ministrada pelo médico infectologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Alexandre Schwarzbold. O evento foi promovido pelo Fórum Municipal de Ações em Resposta ao HIV do município.

Conforme o infectologista, o mundo vive uma pandemia da doença, mas salientou que a varíola do macaco não terá uma alta transmissibilidade igual à covid-19. Os principais hospedeiros são roedores, como o esquilo, por exemplo. A doença é uma zoonose, mas, em muitos casos, resulta da convivência forçada entre esses animais com animais domésticos e seres humanos, destacou o palestrante.

“Mais uma vez, a pandemia é causada por uma ação humana equivocada”, comentou o médico.

Schwarzbold disse que os sintomas, facilmente, podem ser confundidos com os sintomas de outras doenças como catapora e sífilis. Defendeu que as pessoas que estejam com suspeita de estarem infectados, utilizem máscaras. A transmissão da doença, segundo o médico, se dá pelo contato entre pessoas, mordidas de animais contaminados, via aérea (com menor intensidade), entre outras.

A palestra foi transmitida pela TV Câmara, confira:

Alerta

Também nesta quarta (10), a Secretaria Estadual de Saúde realizou a primeira reunião do Centro de Operações de Emergências (COE) para o monitoramento e acompanhamento da doença no Rio Grande do Sul. O grupo reúne diferentes entidades e representações de áreas de gestão, de universidades e de áreas da saúde. A partir de encontros periódicos, temas e ações quanto ao enfrentamento à doença serão discutidos e deliberados.

Um dos pontos apresentados pela SES, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), foi o trâmite em finalização para a publicação do plano de contingência. Com previsão de divulgação para os próximos dias, o documento será a referência para as ações do Estado e dos municípios. O objetivo é oferecer aos profissionais e gestores informações estratégicas de contenção, controle e orientações para lidar com a emergência.

Profissionais da Atenção Básica podem contar com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussão dos casos, pelo telefone 0800-644-6534 (destinado exclusivamente para profissionais da saúde). Mais informações também estão disponíveis no site https://saude.rs.gov.br/monkeypox.   

Sintomas principais:

Erupção cutânea (lesões, bolhas, crostas) em diferentes formas. Podem afetar todo o corpo, incluindo rosto, palmas e plantas e órgãos genitais.

Outros sintomas frequentes:

Febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios linfáticos, dor nas costas, dores musculares e falta de energia. Todas as pessoas que forem expostas ao vírus podem se infectar e desenvolver a doença, independentemente de idade, sexo ou outras características.

Como é transmitida?

A Monkeypox é transmitida principalmente por meio de contato direto ou indireto com gotículas respiratórias (saliva, muco nasal), mas principalmente através do contato com lesões de pele de pessoas com monkeypox ou com objetos e superfícies contaminadas. O período de transmissão da doença se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.

Como prevenir?

Fazendo o uso de máscaras e higienizando as mãos.

Para profissionais de saúde, seguir a NOTA TÉCNICA GVIMS/GGTES/DIRE3/ANVISA Nº 03/2022 (AQUI) – Orientações para prevenção e controle da Monkeypox nos serviços de saúde.

O que fazer se você sentir os sintomas?

Procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima para atendimento.

LEIA TAMBÉM:

Com 29 casos confirmados, RS emite alerta epidemiológico sobre a varíola do macaco– Estado contabiliza casos em 14 cidades do Rio Grande do Sul. Da redação do Site do Correio do Povo, com foto (acima) de reprodução (AQUI)

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