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CIDADANIA. Com nomes como Davi Yanomami, UFSM sediará evento sob o tema “Brasil: Terra Indígena”

Debates serão no Campus de Camobi entre dias 7 e 10. Veja a programação!

Por Bruna Homrich (com arte de Xainã Pitaguary) / Da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

De segunda a quinta-feira da próxima semana, 7 a 10 de novembro, ocorre, na UFSM, o evento “Brasil: Terra Indígena”, com uma programação que contempla rodas de conversa, conferência e exibição de documentário. O destaque da programação é o nome de Davi Kopenawa Yanomami, autor, roteirista, produtor cultural, Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Roraima, xamã e líder político do povo Yanomami.

Ele, que é presidente da Hutukara Associação Yanomami, é considerado uma das mais importantes referências quando o assunto é luta dos povos originários na atualidade. Co-autor do livro “A queda do céu – Palavras de um Xamã Yanomami” (2010), com o antropólogo francês Bruce Albert, Kopenawa também recebeu prêmios como o ONU Global 500 em 1988, a Ordem de Rio Branco pelo governo brasileiro em 1999 e o Prêmio Itaú Cultural em 2017. Em dezembro de 2020, foi eleito membro colaborador da Academia Brasileira de Ciências.

Mas o evento ainda traz uma série de atividades e lideranças políticas dos povos indígenas. Veja, abaixo, a programação completa:

07/11 (segunda-feira)

11h: Jenipapo é Resistência – Pinturas Indígenas. Local: Hall do Restaurante Universitário (RU)

12h: Abertura Cultural – O Brasil é terra indígena. Local: Hall do RU

15h: História e Resistência do Povo Kaingang. Local: Auditório do Colégio Politécnico

19h: Exibição do Documentário Maracá. Local: Biblioteca Central

08/11 (terça-feira)

14h: Recepção às Lideranças Indígenas Regionais e Nacionais. Atividade fechada para o público.

19h: Conferência “522 Anos de Resistência Indígena no Brasil”, com Davi Kopenawa Yanomami, Laisa Kaingang (Doutoranda em Antropologia/UFPel), Domingos Xakriabá e Clécia Pitaguary. Local: Centro de Eventos da UFSM.

09/11 (quarta-feira)

09h: Audiência com reitor Luciano Schuch, Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (PRAE), Coordenação de Ações Educacionais (CAED), DCE e Coletivo Indígena. Atividade fechada para o público.

14h: Mesa de Saberes Afro-Indígenas. Local: Espaço Multiuso

19h: Mesa Redonda “Ações Afirmativas e Descolonização de Saberes”. Local: Auditório CCSH.

10/11 (quinta-feira)

10h: Rapé e Medicinas Tradicionais. Local: Auditório do Colégio Politécnico.

14h: Martírio e Resistência Xakriabá. Local: Auditório do Colégio Politécnico.

17h: Resistência do Povo Pitaguary e Povos Indígenas do Nordeste. Local: Auditório do Colégio Politécnico.

19h: Encerramento do evento. Local: Auditório do Colégio Politécnico.

O “Brasil: Terra Indígena – 522 anos de resistência” é organizado por: Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais; Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Sociais; Departamento de Ciências Sociais; Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI/UFSM); Liga Yandê/UFSM e Coletivo Indígena da UFSM. A Sedufsm é uma das apoiadoras do evento.

Quem desejar certificado pode se inscrever aqui: bit.ly/brasilterraindigena2022.

PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Recriação/reestruturação de uma cultura com fins politicos. É o truquezinho do ‘especialista’ escolhido a dedo. Ao inves da imprensa, desta vez pelos Vermelhos.

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