ELEIÇÕES 2024. Dada a largada para sucessão de Pozzobom. Confira 10 nomes que poderão concorrer
Candidatos ou não, influenciarão nas decisões pré-troca de comando municipal
COM CORREÇÃO ÀS 8H46
Por Claudemir Pereira / Editor do Site
Na coluna que o escriba assina na versão impressa do Diário de Santa Maria deste final de semana (na íntegra, AQUI), estão listados 10 nomes que muito provavelmente estarão na urna eletrônica da comuna em 2024, como pretendentes ao lugar hoje ocupado por Jorge Pozzobom – que não pode mais concorrer.
É verdade que sempre há chance de composições, mas é muito improvável que outras opções surjam até lá. Portanto, juntos ou separados, solitos ou aliançados, dificilmente o próximo prefeito não será um dos incluídos nessa relação.
Que, por sinal, foi dividida em duas. A primeira dos chamados graúdos, seja por sua imposição própria ou pelos partidos que os abrigam. Ela é composta dos seguintes nomes, na ordem alfabética:
Giuseppe Riesgo. Deputado estadual nao reeleito do Partido Novo, não confirma e não nega a pretensão – falará sobre isso só mais adiante.
Paulo Burmann. Ex-reitor da UFSM e ex-candidato (não eleito) a deputado federal pelo PDT, virou o nome da vez, em Santa Maria, no partido fundado pelo falecido Doutor Leonel.
Roberto Fantinel. Com grande votação no estado e 7 mil votos (em números redondos), o deputado estadual reeleito é o nome principal do MDB da boca do monte.
Rodrigo Decimo. Atual vice-prefeito, por ora filiado ao União Brasil (fruto da fusão PSL/DEM), é o chamado virtual candidato da situação. Ninguém duvida disso, no Centro Administrativo Municipal.
Valdeci Oliveira. Deputado estadual reeleito (e atual presidente da Assembleia), tem dito que não é candidato. Mas é o principal nome do PT para a disputa e essa é a situação que lhe será apresentada.
A segunda lista não é necessariamente de coadjuvantes. Mas tanto pode ter candidatos a prefeito quanto, quem sabe, a vice, numa composição. O quinteto que também pode emplacar na urna é integrado, também em ordem alfabética, por:
Evandro de Barros Behr. Filiado ao PP, e mesmo vindo de uma nada exitosa empreitada de candidato a deputado estadual, tem um grande partido a lastreá-lo.
Fabiano Pereira. Ainda que tenha se afastado da campanha deste ano, é o principal nome, disparado, do PSB local e, se não concorrer, vai influenciar nas decisões sobre alianças.
Gerri Machado. Hoje líder inconteste do Avante, o militante e ex-candidato a deputado federal (com votação frustrante, no mínimo) pelo Solidariedade, começou sua vida partidária no PT.
Jader Maretoli. Vem de duas tentativas frustradas à Prefeitura e agora uma a deputado federal. Agora no PSC de Roberto Argenta, é outra vez nome tido como certo para concorrer ao lugar de Pozzobom.
Manoel Badke. Vereador e por enquanto filiado ao União Brasil (se alistará no PL), tem dito que não concorre à Câmara. Mas está aberto a outras possibilidades. Então…
Fabiano, Gerri, Jader e Maneco sem chance. Behr ‘Meu garoooto, Meu papai’ idem, no minimo teria que passar pelo Casarão antes. Riesgo morre no voto util, outro que teria que passar pelo Casarão da Vale Machado. Pessimo é a situação, não pode contar com os votos petistas. Fantinel, há que reconhecer, pode ser o nome do MDB. Burmann concorrendo contra Valdeci tem zero chance. Obvio que é tudo chute, daqui dois anos a conjuntura é diferente, outros nomes vão surgir. E Valdeci? Vermelhos emocionam-se, ele é da patota, tem apoio até do Diário Vermelho. Se perguntarem para a comunistada ‘não tem para ninguém’. Unico problema é que o PT vai ter dois anos de desgaste do governo Molusco com L., o honesto. Maior, menor, vai acontecer. Obvio que com a UFSM e a quantidade de servidores publicos parte dos eleitores não se importa com isto.