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AÇÕES AFIRMATIVAS. Debate vê avanços na política da UFSM. Mas há críticas, também

Debate na Sedufsm: avanço na política de ações afirmativas não evitam críticas pontuais

Na noite passada, a Seção Sindical dos Docentes da UFSM promoveu, como parte das comemorações dos seus 22 anos de existência, um debate sobre as “ações afirmativas” da instituição. O resultado? Embora exista um consenso sobre o que seria um avanço, sobrevive também algum tipo de crítica, como você pode conferir no relato do evento, feito pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto é de Fritz R. Nunes, com foto de Bruna Homrich. A seguir:

Ações afirmativas: cobradas ações da UFSM

…O debate sobre as ações afirmativas na UFSM, na segunda, 21, à noite, teve um consenso entre os participantes: o avanço a partir do estabelecimento das cotas, resgatando o que são consideradas injustiças históricas contra segmentos como afrodescendentes e indígenas, além de portadores de necessidades especiais. Entretanto, reconhecer os avanços não significa concordar que está tudo bem. O presidente da comissão de implementação e acompanhamento das ações afirmativas na UFSM, professor Paulo Silveira, foi bastante crítico em relação à forma como essa política é desenvolvida na instituição.

Para Silveira, o grande objetivo das ações afirmativas é combater a desigualdade racial e criar espaços para segmentos historicamente discriminados. No entanto, diz ele, a UFSM não tem uma política real de ações afirmativas. O argumento do professor se deve a alguns aspectos que elencou: a instituição se preocupa com o acesso, mas não contempla a permanência; não existiriam iniciativas de enfrentar as maiorias silenciosas anti-cotas; não existiriam ações de conscientização junto aos coordenadores e diretores, bem como ao segmento docente e técnico administrativo; e não existiriam ações mais concretas para colocar em prática as leis 10.639 (ensino de história e cultura afro) e 11.645 (cultura indígena).

Apesar das críticas, o professor, que pertence ao departamento de Extensão Rural, considerou que a política de ações afirmativas é uma conquista e que precisa ser aperfeiçoada, chamando a atenção para o papel importante dos movimentos sociais, da organização dos estudantes cotistas e o necessário combate à invisibilidade dos cotistas. As ações para o alcance desses objetivos deveriam se dar, conforme Silveira, através de intervenções junto às licenciaturas e da construção de projetos de extensão junto às escolas de ensino fundamental e médio. E, nesse contexto, seria relevante o papel de grupos como o NEAB e o coletivo de estudantes negros para a articulação de projetos de extensão.

Em contato feito pela SEDUFSM, o pró-reitor de Graduação, professor Orlando Fonseca, disse que não se manifestaria sobre as críticas do presidente da comissão, Paulo Silveira. Fonseca ressalta que é favorável à política de ações afirmativas e que institucionalmente existe um esforço para que essa iniciativa seja aperfeiçoada…”

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