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PMDB, a “geni”. Grupo quer frente “anticorrupção”. E Simon, de novo, reduziu o mapa do Brasil

Ainda estou meio desconfiado com os objetivos da entrevista dada por Jarbas Vasconcelos, há 10 dias, para a ex-revista Veja – que, aliás, nesta semana escolheu alguns “corruptos” do PMDB, esquecendo, por exemplo, sem querer dizer que o sujeito não é probo, o paulista Orestes Quércia, que, aliás, é apoiador da candidatura de José Serra, do PSDB, à presidência da República.

 

Não vou cansar o leitor repetindo argumentos, exceto que o senador pernambucano é fundador do partido no qual agora joga m., facilitando a transformação do PMDB em “geni” da política brasileira. Afinal, quando era bom (sou obrigado a pensar desta forma), não ouvi discurso algum de Vasconcelos, menos ainda li qualquer “entrevista bombástica”. Mas, enfim…

 

Pois, agora, depois de Jarbas, é Pedro Simon que dá discurso. Fora do Rio Grande do Sul, e sem incluir o estado, numa tática reducionista do mapa do Brasil. Aqui, a impressão que passa, é que o PMDB é puro, ao contrário do outro, do qual ele também faz parte, como Jarbas. Que coisa… é uma geografia bem interessante esta a do senador que, de resto, não é contestado porque, todos jamais deixam de reconhecer (este repórter inclusive), é um sujeito honesto. Enfim, o PMDB é uma m. Desde que não inclua o Rio Grande, pensa (é a dedução evidente do sítio) o senador gaúcho.

 

Ah, e tem também a frente anticorrupção. Que, curiosamente, só tem oposicionistas, incluindo Jarbas. Deve ser porque na oposição não há corruptos, imagino. Cá entre nós, isso cada vez mais parece ser … o que parece ser. Conclua o próprio leitor, que pra bobo não serve. Enquanto isso, leia a nota publicada pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. A foto é de Fabio Rodrigues Pozzebom, da Agência Brasil. A seguir:

 

“Grupo pluripartidário articula frente anticorrupção

 

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e dois deputados – Fernando Gabeira (foto) (PV-RJ) e Gustavo Fruet (PSDB-PR) – iniciaram um novo movimento no Congresso. A trinca se reuniu na semana passada, nas pegadas da entrevista em que Jarbas dissera que “boa parte do PMDB quer mesmo é corrupção”.

 

Decidiram organizar, já na primeira semana de março, um encontro suprapartidário. O objetivo é formar uma frente parlamentar anticorrupção. Pelas contas de Gabeira, o grupo pode atrair algo em torno de 30 congressistas de oposição, entre deputados e senadores. A idéia, disse Gabeira ao blog, é inaugurar um movimento que, nascido no Congresso, “demonstre capacidade de…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira se desejar, outras notas produzidas e publicadas pelo jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo.

Leia também a reportagem “PMDB se oferece para ver quem paga mais, afirma Simon”, de Eduardo Kattah, n’O Estado de São Paulo.

 

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