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GOVERNO. Pimenta assume a Secom garantindo o combate às fake news e que não haverá cercadinho

Deputado santa-mariense dedicou ato à ex-Presidente Dilma, presente à posse

Paulo Pimenta dedicou solenidade à ex-presidente Dilma, uma das ilustres presenças à posse (foto Christiano Ercolani/Divulgação)

Reproduzido do Correio do Povo (texto assinado por Felipe Nabinger) / Com acréscimo d’ O Globo

Em solenidade de posse no Palácio do Planalto, em Brasília, na tarde desta terça-feira, Paulo Pimenta (PT) destacou o enfrentamento permanente à desinformação como foco enquanto ministro-chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). “Combater as fake news não é tarefa fácil e simples. Nós temos que fazer, com responsabilidade e cuidado essa discussão no Brasil. Por isso, esse tema tem que ser central”, disse.
Pimenta exemplificou debates que ocorrem nos Estados Unidos e Europa sobre a comunicação em redes sociais e que, com o posicionamento internacional do presidente Lula (PT), o país pode ser um dos protagonistas no debate sobre ferramentas para frear o avanço de notícias falsas. “É uma responsabilidade imensa resgatar a comunicação como instrumento da democracia em nosso país. Vamos trazer a função social para o centro de cada ação de nosso ministério. Saberemos ouvir cada brasileira e brasileiro respeitando a todos”, afirmou em seu discurso.

Conforme o ministro-chefe da Secom, a prestação de serviços de utilidade pública não será “contaminada por questões ideológicas”, citando como exemplos a suspensão na área da comunicação de campanhas de combate a Aids, de vacinação e o foco adotado no combate à pandemia. Pimenta fez outras críticas contra o governo anterior, afirmando terem sido criados “muros com o povo”. “Não haverá muros, nem cercadinhos. Os jornalistas terão liberdade para exercer a sua atividade”, disse, prometendo uma comunicação “inclusiva e não excludente”. 

Compuseram a mesa da solenidade, além da esposa de Pimenta, Cláudia, o presidente da Assembleia Legislativa do RS, Valdeci Oliveira, os deputados estaduais Pepe Vargas e Luiz Fernando Mainardi, Gleisi Hoffman e a ex-presidente Dilma Rousseff, todos do PT. Pimenta lembrou que a última vez que havia estado no palácio foi no impeachment de Dilma e que estava sendo feita uma “reparação histórica” com a ex-presidente. “Quero dedicar a senhora esse momento e essa oportunidade de estar aqui”, afirmou.

PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI

Acréscimo reproduzido do jornal O Globo

“Deputado federal pelo PT desde 2003, Pimenta é formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria. O novo secretário de comunicação revelou no passado posições críticas à imprensa. Em discurso na Câmara em novembro, Paulo Pimenta criticou o governo de Jair Bolsonaro e afirmou que a imprensa era cúmplice do presidente.

Paulo Pimenta foi líder do PT na Câmara de 2018 a 2020. Durante sua atuação parlamentar, uma das iniciativas do deputado foi a apresentação de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para restabelecer a exigência de diploma de jornalista para exercer a profissão. A obrigatoriedade do diploma de jornalista foi derrubada por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época, o deputado argumentou que era preciso formação técnica para exercer a profissão.

Deputado mais votado do PT do Rio Grande do Sul nas últimas quatro eleições, Paulo Pimenta coordenou a campanha do presidente Lula no estado. O deputado faz parte da ala mais à esquerda do partido.” Para ler no original, clique AQUI.

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Um Comentário

  1. Fake News é monopolio da esquerda, obvio. Alás, tudo o que é contra o governo é Fake News. Cercadinho não, mangueira sim. Ministro da Verdade, de fato, tem capacidade cognitiva compativel com Dilma, a humilde e capaz. Alas, há maneiras de contornar o ‘problema’. Jordan Peterson, autor conservador canadense, é forte critico do governo de esquerda do pais ao norte dos ianques. Colegio de Psicologistas daquele pais abriu um processo administrativo e para não perder a licença para clinicar é necessario que ele se submeta a um ‘retreinamento em comunicações utilizando as redes sociais’.

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