Por Maiquel Rosauro
O presidente da Câmara de Vereadores de Santa Maria, Givago Ribeiro (PSDB), estuda retomar o sistema de votação eletrônica que havia sido adotado no final da gestão de Cida Brizola (então no PP, hoje no UB), em 2019. Com o uso de tablets, os parlamentares votavam os projetos diretamente da bancada e o resultado era apresentado em dois monitores. Pelo sistema, que custou quase R$ 40 mil aos cofres públicos, também era possível registrar presença nas sessões.
Porém, o uso dos tablets pelos vereadores acabou caindo em desuso, com boa parte das sessões ocorrendo de forma remota em 2020 e 2021 devido à pandemia de covid-19. Ano passado, apenas o presidente Valdir Oliveira (PT) era visto com um tablet no comando das sessões. A ideia, agora, é rever o processo.
“Pretendo alinhar a votação eletrônica junto ao sistema que gerencia a tramitação dos processos da Câmara”, explica Givago, referindo-se ao sistema de gestão informatizado, gerido pela empresa Cittá Informática, que possui um contrato vigente com o Legislativo no valor de R$ 109 mil.
A ideia do painel eletrônico para votações surgiu em agosto de 2019, quando Cida visitou o Legislativo de Gramado junto com o então diretor legislativo Glauber Rios e o então secretário geral da Câmara Rodrigo de Moura. Na ocasião, a presidente notou que os vereadores da cidade turística utilizam notebooks para votar.
Não demorou para a Câmara santa-mariense adquirir 26 tablets Samsung Galaxy Tab A com capa e película, que custaram R$ 39.494,00. Os aparelhos seguem na Casa, pois fazem parte do patrimônio do Poder Legislativo.
Tem que usar, abraçar a modernidades.
As prefeituras gastam com tantas outras besteiras e daí ficam de mimimi com a tecnologia, além de que se já compraram, que usem!
Se tem um contrato de mais de 100 mil não custou só 39 como diz a manchete.