Por Maiquel Rosauro
O prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB), e o chefe do Executivo de Júlio de Castilhos, Bernardo Quatrin Dalla Corte (PSDB), estão em Brasília onde buscam inserir ambos os municípios no Programa Mãos à Obra, do governo federal. Nesta terça-feira (14), a dupla foi recebida pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta (PT).
“É extremamente importante a inclusão dos municípios no Mãos à Obra, que cataloga as obras paralisadas, anunciadas pelas prefeituras, em ordem de chegada. A viabilização de recursos ocorre a partir do conhecimento do governo Federal destas demandas”, disse Pimenta.
Mãos à Obra
O Mãos à Obra, conforme divulgou o governo Federal, é uma plataforma de monitoramento a qual permitirá que prefeituras possam atualizar em um banco de dados os empreendimentos que estão paralisados ou inacabados em suas regiões e que são considerados prioritários para ter as obras retomadas na avaliação dos gestores locais.
A lista a ser apresentada por prefeitos e governadores deve priorizar equipamentos sociais voltados a Saúde, Educação, Esporte e Cultura, como praças, escolas, creches e postos de saúde, além de unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida e de projetos que integrem a carteira do Ministério das Cidades.
A partir daí, a Casa Civil, em parceria com os ministérios, analisa as obras e define, sob orientação da Presidência da República, quais serão retomadas de imediato. Assim, o governo Federal impulsiona iniciativas focadas na geração de emprego, ao mesmo tempo que alinha ações com o desenvolvimento econômico e social em todo o país.
Travessia Urbana
Também entrou na discussão entre Pimenta e Pozzobom a questão da Travessia Urbana de Santa Maria. Foram debatidas obras de complementação nos trechos que compreendem os acessos às vias da cidade, além dos entraves burocráticos de verbas federais que estão trancadas e são fundamentais para a continuidade das obras.
Nas redes sociais, Pozzobom celebrou o encontro com Pimenta.
“Independentemente de qualquer ideologia política partidária, nós governamos para todas as pessoas da cidade e, claro, eu sempre vou lutar pelos nossos interesses. Seguimos avançando”, postou o prefeito.
Gustavo Jobim
Como o Site já havia antecipado, a maioria dos vereadores de Santa Maria rejeitou a moção de repúdio protocolada por Marina Callegaro (PT) e Rudinei Rodrigues – Rudys (MDB) contra o empresário Gustavo Jobim, proprietário da Construtora Jobim, por ele ter dito em uma live que “tatuado, aidético, puto, essas coisas, não podem doar sangue”.
Apenas Helen Cabral (PT), Paulo Ricardo Pedroso (PSB), Valdir Oliveira (PT), Werner Rempel (PCdoB), Marina e Rudys votaram a favor da moção.
Os vereadores Luci Duartes – Tia da Moto (PDT) e João Ricardo Vargas (PP), com justificativa de ausência, não estiveram presentes na sessão.
CPI
A vereadora Helen Cabral apresentou, nesta terça, proposta de criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades referentes ao aditivo contratual celebrado entre Prefeitura de Santa Maria e Corsan, em 16 de dezembro de 2021. A iniciativa ampliou o vínculo entre Município e a Companhia, que se encerraria em 2033, até 31 de dezembro de 2062.
O aditivo foi assinado por pressão do governo de Eduardo Leite (PSDB), que tinha pressa para privatizar a Corsan – feito que até hoje o tucano não conseguiu tirar do papel.
A iniciativa já tem um total de dez assinaturas, três a mais do que o mínimo previsto para instaurar a comissão. Além de Helen, outorgam a proposta Roberta Pereira Leitão (PP), Pablo Pacheco (PP), Anita Costa Beber (PP), Tony Oliveira (Podemos), Tubias Callil (MDB), Marina, Paulo Ricardo, Rempel e Valdir.
O requerimento de abertura da CPI, com as devidas assinaturas, será protocolado nesta quarta-feira (10), no Poder Legislativo. Porém, o Site conseguiu uma cópia. Confira abaixo, NA ÍNTEGRA:
Bastidores Chapa Branca. CPI da Helen é mais uma cortina de fumaça para a inatividade do Casarão da Vale Machado. Unica coisa que sinaliza é o inicio da campanha para a eleição do ano que vem. Alas, a coisa toda esta judicializada e não seria uma CPI que anularia a assinatura do aditivo. Simples assim.