Do Site da Sedufsm / Com informações do Andes-Sindicato Nacional
Na terça-feira, 21 de março, o Andes-SN encaminhou ao governo federal, a carta com a resposta positiva da categoria docente à proposta de reajuste emergencial, que prevê 9% de recomposição nos salários a partir de 1º de maio e mais um acréscimo de 200 reais no auxílio alimentação. O Fórum Nacional das Entidades de Servidoras e Servidoras Federais (Fonasefe) também se posicionou ao governo via documento.
Uma reunião entre o Fonasefe e o Secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Sérgio Mendonça, estava prevista para segunda, dia 20, mas foi cancelada. Segundo informado às entidades, o MGI irá receber primeiro as respostas de todas as entidades individualmente, antes de marcar nova reunião.
Na carta enviada pelo Andes-SN, o Sindicato Nacional confirmou a posição majoritária da categoria de aceitar a proposta de reajuste emergencial linear de 9% sobre a atual remuneração total, a vigorar a partir de 1º de maio, conforme deliberado em reunião do Setor das Federais (Ifes). E reafirmou a necessidade do reconhecimento, por parte do governo, dos 27% de perdas acumuladas no último período – correspondente aos quatro anos do governo Bolsonaro.
As e os docentes também aprovaram o valor de R$ 658,00 do auxílio-alimentação. Contudo, expressaram o descontentamento diante do fato de que o auxílio-alimentação, sem ser incorporado ao salário, amplia a disparidade entre pessoas na ativa e aposentadas, uma vez que as últimas não recebem o benefício.
A entidade solicitou também a imediata instalação das Mesas Setoriais para que seja possível avançar no debate sobre carreira, recomposição salarial a partir das perdas históricas da categoria e demais pautas não-remuneratórias, já protocoladas junto ao MGI e ao Ministério da Educação.
LEIA AQUI A INTEGRA DA CARTA DO ANDES-SINDICATO NACIONAL
O processo negocial avançou a partir de 16 de fevereiro. No entanto, na segunda rodada da Mesa Nacional de Negociação Permanente, o governo alterou o formato da negociação, o que, para o 1º tesoureiro do Andes-SN, Amauri Fragoso, atrapalhou muito o diálogo e possibilitou pouca melhoria da proposta salarial.
“Nossa avaliação é que, em nenhum momento, o governo se movimentou para aumentar os recursos e atender às reivindicações dos servidores públicos federais. Sempre ficou preso ao que está na Lei Orçamentária Anual e a gente sabe que, se serão dois projetos de lei, a provisão de recursos pode ser aumentada um pouco mais”, explicou…”
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