Por Maiquel Rosauro
O vereador de Agudo Moisés Carlos Kilian (MDB), mais conhecido como Foguinho, perdeu o mandato no Poder Legislativo, após condenação criminal em segunda instância e com sentença já transitada em julgado. O afastamento ocorreu na manhã desta quinta-feira (27), um dia depois de o Parlamento ter recebido ofício da juíza de Direito da Comarca de Agudo, Bruna Faccin Beust, determinando que a decisão fosse cumprida.
O emedebista foi condenado por crime de lesão corporal, posse irregular de armamento, constrangimento ilegal e denunciação caluniosa. Os fatos ocorreram entre julho e agosto de 2017. A sentença saiu em 2020, antes da eleição daquele ano. A 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul manteve a condenação após recursos da defesa, que ainda buscou a reversão junto ao Superior Tribunal de Justiça, mas o recurso não foi admitido.
A sentença estabelece pena de dois anos de reclusão e quatro meses de detenção em regimento aberto, além de pagamento de multa e custas processuais, o que acarretou na suspensão dos direitos políticos de Foguinho durante o período e sua inelegibilidade por oito anos. A tendência é de que o político não seja preso, pois a pena poderá ser convertida em prestação de serviços à comunidade.
Foguinho foi vice-prefeito de Agudo entre 2013 e 2019. Além disso, também foi vereador entre 2009 e 2012. O emedebista também é investigado por corrupção ativa e já havia sido preso preventivamente, em 2018, enquanto era vice-prefeito.
No lugar de Foguinho, na Câmara de Vereadores, assume a primeira suplente do MDB, Nice Soares.
O Site não conseguiu contato com Foguinho.
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