Por Maiquel Rosauro
O reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Luciano Schuch, deixou a Reitoria da instituição, na noite desta segunda-feira (3), escoltado e sob gritos de “covarde”. À tarde, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) ocupou o local após não conseguir realizar uma reunião com Schuch sobre a proposta de retorno do vestibular. Em nota, o Gabinete do Reitor disse que precisou chamar o reforço policial.
“A gestão da UFSM informa que, após ser cercada no Gabinete do Reitor e da Vice-reitora por estudantes que alegavam ter uma audiência pública, chamou a Brigada Militar e a Polícia Federal para acompanhar e garantir a saída do prédio. A ação só foi necessária pois os manifestantes não permitiram a saída da sala, mesmo após a gestão se colocar à disposição para uma reunião com representantes das categorias no dia de amanhã (hoje), 4 de abril, às 11h. A reunião foi recusada e o diálogo ficou inviável, tamanha a falta de respeito demonstrada pelos manifestantes”, diz a nota divulgada no site da instituição.
Em vídeos que circulam nas redes sociais, Schuch é visto escoltado por seguranças enquanto ouve o coro de “covarde”.
Vestibular
Na última quinta (30), a reunião do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) que votaria a proposta de retorno do vestibular presencial em Santa Maria foi suspensa após manifestantes ocuparem a Sala dos Conselhos.
A nova resolução, de autoria da Pró-Reitoria de Graduação, propõe que, além do Sistema de Seleção Unificado (SiSU) e de outras formas de ingresso já tradicionais, a Universidade passe a adotar o Processo Seletivo Seriado e o vestibular presencial.
Se aprovada, também haverá processos seletivos específicos para ingresso de pessoas de comunidades quilombolas; com 60 anos ou mais; atletas de alto rendimento; estudantes medalhistas em competições de conhecimento; pessoas transgênero; pessoas com deficiência; refugiados e imigrantes em situação de vulnerabilidade; indígenas, entre outros.
Progressistas
O Progressistas de Santa Maria tentou reunir seu Diretório, na noite desta segunda (3), no Plenário da Câmara de Vereadores. Mas faltou quórum. De toda forma, o encontro rendeu uma novidade. O vereador Pablo Pacheco (PP) será candidato à presidência do partido – posto que hoje é ocupado por Mauro Bakof.
A convenção que decidirá o futuro da legenda ocorrerá no final de maio ou início de junho. A tendência atual é de que Pacheco não seja o único candidato a presidente. Um grupo de liderança contrárias a uma eventual aliança com o Novo, nas eleições municipais de 2024, já recolhe assinaturas para lançar uma chapa.
Não retornará
Na semana passada, no Legislativo, Pacheco anunciou que não concorrerá novamente à vereança. Em 2020, aos 29 anos, ele foi o candidato mais novo a conseguir se eleger naquele pleito.
“Quem me conhece, sabe que defendo que os homens públicos não devem depender exclusivamente da política. Por isso, pretendo retomar plenamente minha vida profissional na iniciativa privada. Aos que querem que eu continue na política: comunico que continuarei atuando e participando ativamente da política, mas, dessa vez, sem um cargo eletivo; e aviso que um dia retornarei para alçar voos mais altos”, postou Pacheco.
Vestibular terminou sem discussão nenhuma. Fato. Nos tempos de Burmann sacaram um coelho da cartola e deu ruim no judiciario. Fato. Explicação para as vagas ociosas? Marxista, tudo é economico. ‘A crise economica’. ‘Faltaram vagas na CEU’. Nunca estão errados e a culpa é sempre dos outros. Acuse os outros do que voce faz, chame-os do que voce é. Só enganam os muito trouxas.
Estes são os ‘pró-democracia’ e os ‘anti-fascistas’. A extrema-esquerda que alguns dizem não existir. Certamente estimulados ou, como diz a palavra da moda, ‘empoderados’. Se fossem do outro lado a esta hora já estariam presos por carcere privado ou qualquer outro motivo.
A universidade tem um deficit de alunos que não é sanada pelo SISU. Os estudantes que protestam contra dizem que o vestibular é elitista, mas eles preferem zero alunos entrando na universidade? se as vagas não são preenchidas pelo SISU, E O VESTUlar será usado para preencher as vagas OCIOSAS? mais vale 1 aluno carente entrar por meio das cotas que continuaram valendo no0 vestibular do que entrar ZERO como eles querem.
A questão é meramente política, triste pois se os membros do CEPE se apequenarem a universidade continuará ociosa, tomara que o MP tome providencias, o que não pode e termos um elefante branco com vagas ociosas por causa de politicagem. O vestibular continua com as cotas.
Já irá tarde, quando for, o edil em questão.