Um pouco da história do “New Deal” e sua influência no Brasil – por Michael Almeida Di Giacomo
Reflexão: o ‘novo contrato’ de Roosevelt e os primeiros 100 dias de Lula e Leite
Franklin Roosevelt, no ano de 1933 – poucos dias após ter tomado posse como presidente dos Estados Unidos da América, devido à quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, 1929 – lançou um amplo programa de reformas conhecido como “New Deal” (Novo Contrato), a fim de incentivar a retomada da economia.
O “New Deal” representou um novo momento para a história dos EUA.
As medidas implantadas pelo governante democrata – em contraposição ao modelo liberal vigente – foram aprovadas no Congresso norte-americano no decorrer do período de cem dias.
De forma resumida, é possível dizer que se ampliou a intervenção do Estado na economia com a regulação das transações econômicas e da produção, a culminar na criação de novas oportunidades de empregos, a gerar renda.
As propostas tratavam de matérias em diversas áreas, tais como o investimento em obras públicas, infraestrutura, legalização de sindicatos, entre outras medidas de cunho social.
Lembro essa passagem na história norte-americana, pois no último dia 10 foram completados cem dias desde o início dos novos governos em nossa República, tanto na União, quanto nos Estados da Federação.
É uma data que serve como referencial – em especial para a mídia, para os críticos e analistas políticos, e é sempre uma leitura – às vezes apressada – de como o governante está a implantar as propostas apresentadas durante o período eleitoral e o que se pode esperar de ações futuras.
É claro, diferente da época de Roosevelt, somente o número de projetos aprovados no Congresso Nacional ou nas Assembleias não deve servir de parâmetro para avaliar um governo na sua fase inicial, pois a conjuntura econômica não se assemelha.
Contudo, analisar as prioridades elencadas, as iniciativas e ações substanciais, na verdade, é um dos modos de projetar o caminho que será perseguido pelos quatros anos vindouros.
Pelo viés procedimental, para o bem ou para o mal, internalizamos em nossa cultura o modo norte-americano de aferir o início de cada nova gestão.
Agora, cabe a cada um fazer a sua avaliação.
(*) Michael Almeida Di Giacomo é advogado, especialista em Direito Constitucional e Mestre em Direito na Fundação Escola Superior do Ministério Público. O autor também está no twitter: @giacomo15. Ele escreve no site às quartas-feiras.
‘[…] omente o número de projetos aprovados no Congresso Nacional ou nas Assembleias não deve servir de parâmetro para avaliar um governo na sua fase inicial,’ Sim, se Molusco com L., o honesto, tivesse aprovado muitos projetos eles seriam alardeados e serviriam de parametro para avaliação. Como nada aconteceu, não servem. Narrativa para adolescentes. O importante é que ‘boas intenções’ não faltam. Só dando risada! Kuakuakuakua!
Unica coisa que chega do New Deal americano é a propaganda. Primeiro, foram dois ‘New Deal’. Segundo, Roosevelt herdou as idéias do tio Theodore (que era republicano). Terceiro, colheu os frutos do tarifaço feito pelo presidente anterior. Hoover. Faixa superior do imposto de renda foi de 25% para 63% (o federal, existe o estadual também, é uma federação). Quarto, o contexto foi a grande depressão, não um ‘contexto liberal’. Quinto, não foi uma bala de prata, a Segunda Guerra que tirou os ianques do barro. Em 1933 o desemprego estava em 25% (PIB -1,02%). Em 1937 o desemprego chegou a 14% (PIB 5,1%). Variações fantasticas no intervalo devido as bases baixas. Ocorreu uma crise em 1937/1938, o desemprego subiu para 19% e o PIB encolheu -3,3%. Começa o conflito e os ianques começaram a ajudar os britanicos.
Em tempo. Noel Guarany lançou um compacto com Pedro Ortaça em 1970. Em 1971 lançou o primeiro LP. Mesmo ano que aconteceu a Primeira California da Canção Nativa. Que juntava o pessoal do MTG, um pessoal dos bailes e uma galera da classe media urbana. Muitos comunistas (basta ler as letras), mais famoso Leopoldo Rassier, filiado ao Partidão. Noel Guarany teve sua importancia, obvio. Tinha um estilo que lembrava o musico argentino Roberto Lara. Resumo é que para elogiar alguém não é necessario transformar em vitima ou diminuir o trabalho dos outros.