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Só existirão rastros se a ideia for de amor e de transformação – por João Luiz Vargas

O cronista defende e acolhe o que seriam dois tipos de revolucionários

Fico a observar as mutações que ocorrem permanentemente ao meu redor e no mundo e deixo de contemplar a beleza da filosofia revolucionária. Dos que passaram deixando um rastro na história daqui e de lá.

Mas só existirão rastros se a ideia for de amor e de transformação. Transformar com sentimento de ternura e com profundas raízes românticas.

Ele disse: “Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamas”. Sim, a ternura dos abnegados em levar em frente a luta pela libertação da classe operária, tão discriminada pelo capitalismo.

Fico impregnado do sentimento de luta ao contemplar a vida e a história daqueles que buscaram, na sua caminhada, as mudanças que levam à ascensão dos pobres ao poder e, consequentemente, ao nivelamento social.

Existe um grande sentimento uniforme entre o revolucionário com armamento bélico e o revolucionário com armamento escrito ou verbal. Ambos são apaixonados pelos seus semelhantes e, normalmente, esquecidos ou criticados quando vivos. Lembrados até demais quando partem.

Por isso, e muito mais, amo a vida. Busco o amor, que tem sentimento e desejo profundo de transformação. O amor, que vê na revolução de armas e idéias a saída para a humanidade.

No paralelo dos dois revolucionários, dentro do universo de cada um, “fiquei para sempre com este ar de guri desconsolado a olhar, a olhar o terreno baldio donde o circo partiu um dia antes”.

(*) João Luiz Vargas, prefeito de São Sepé (ex-deputado, ex-presidente da Assembleia Legislativa e ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado), escreve habitualmente no site às sextas-feiras.

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