Por Maiquel Rosauro
Os vereadores de Santa Maria aprovaram, nesta terça-feira (13), moção de repúdio à instalação da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) Feminina, na Rua Carlos Uhr, Bairro Uglione. A iniciativa, de Tubias Callil (MDB), recebeu 14 votos favoráveis e cinco contrários.
Em sua explanação, o emedebista afirmou ser favorável à Apac, mas contrário a localização escolhida para a unidade, uma vez que não houve diálogo com os moradores. Também salientou que no local existe comércio, residências e condomínios residenciais, o que não seria compatível com uma sede de recuperação do Estado.
A Apac deverá atender apenadas do sistema carcerário do Município com atividades de reintegração social e reinserção no mercado de trabalho. A instalação de uma unidade em Santa Maria é discutida, pelo menos, desde 2021.
Durante a sessão, moradores do Bairro Uglione acompanharam a discussão do tema e vaiaram os vereadores que votaram de forma contrária à moção: Helen Cabral (PT), Luci Duartes – Tia da Moto (PDT), Marina Callegaro (PT), Valdir Oliveira (PT) e Werner Rempel (PCdoB).
Na quinta-feira (15), às 19h, no Plenaŕio da Câmara, a Comissão de Políticas Públicas do Legislativo realizará uma reunião pública sobre o tema.
IPE
Por unanimidade, os vereadores aprovaram moção de apelo à Assembleia Legislativa para que leve em conta o interesse dos usuários do IPE Saúde quando ocorrer apreciação da proposta de reformulação da autarquia, que será apresentada pelo Governo do Estado. Helen Cabral (PT) é a autora da moção.
Vista
Tubias pediu vista ao projeto de lei da vereadora Roberta Pereira Leitão (PP) que institui no município o Programa Municipal de Educação Financeira nas escolas do Município. Desta forma, a proposta foi retirada de votação.
Bustos
O superintendente do Centro Integrado de Segurança Pública (Ciosp), Sandro Nunes, compareceu ao Parlamento, nesta terça, para tratar sobre o furto dos bustos em Santa Maria. Em sua explanação, ele explicou que a investigação está a cargo da Polícia Civil e que o sistema de vigilância por câmeras de videomonitoramento falhou ao não conseguir evitar os furtos, embora tenha feito o registro das ações. As imagens captadas são usadas na investigação do crime.
Esquerda votou contra (moção é inócua, ponto pacifico). Para os vermelhos tudo se resume a poder, economia, Estado e estrutura. Para a marginalidade sempre tem uma desculpa, ‘se não fossem pobres’, ‘se tivessem educação’, ‘se não fossem discriminados (por qualquer motivo)’ e ‘se a sociedade fosse diferente’. Utopias. Naquela pilha de papel que os causidicos usam para afirmar que ‘tem razão’ em algum lugar está escrito ‘pune-se o ato, as circunstancias modificam a pena’. Total zero, processos que duram para sempre, penas altas mas com noves-fora, progressões e descontos, regimes faz de conta. Tudo leva a um sentimento de impunidade que vai desembocar em algo, não se sabe o que. Probabilidade é baixa, mas um Nayib Bukele não é impossivel.
Ponto de discussão é a tal ressocialização. Nesta hora o pessoal do juridico, sem argumentos, afirma ‘tenho uma pilha de papel que diz que tenho razão, tudo técnico voces não vão entender’. Problema é que a opção pela ressocialização foi tomada em gabinete com base em ‘principios’, tudo muito ‘democratico’. Maioria da população não prestou atenção e quem viu não sabia das consequencias. A tal ‘recuperação dos/das meliantes para a sociedade’ funciona muito pouco (desculpas de praxe, falta dinheiro, etc.), logo é necessário criarem-se ‘exemplos’ onde a mesma funciona. Porque se a população se insurgir os ‘principios’ vão para o taiá. Nesta hora o pessoal do juridico (os que ganham a vida livrando a cara de bandidos profissionais) berra que a população é boba, feia, chata, ignorante e ‘punitivista’.
Não houve dialogo com os moradores porque ia acabar saindo lá na casa do chapéu se conseguissem dinheiro. Grande maioria não quer saber de ex-detentos(as) perto de casa. Não houve dialogo porque ‘conseguimos apoio de quem tem o poder, passem maionese e engulam’. Idealistas são autoritários por natureza, acham-se donos da razão. No caso escondem o nome atrás de uma sigla. Há pelo menos um medico, um delegado e, obvio, o pessoal do juridico. Ninguém deve morar perto do local, óbvio. Midia cumpanhera ajuda, se acontecer algum problema não divulgam. Vai para a midia alternativa e vira ‘fake news’ ou é minimizada.