DestaqueEstado

ESTADO. Tragédia do ciclone já matou 11 gaúchos. Seguem desaparecidas 20 pessoas de duas cidades

Efeitos atingem 41 municípios e ainda há mais de 2,3 mil pessoas desabrigadas

Os ministros Waldez Góes (Integração), Paulo Pimenta (Secom) e o governador do Estado Eduardo Leite conversam, antes da vistoria feita neste sábado aos locais atingidos pelo ciclone subtropical que atingiu o Estado (Foto Lucas Leffa/Divulgação)

Com informações da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado

Conforme a Subchefia Estadual de Proteção e Defesa Civil, em material da Secretaria de Comunicação do Governo gaúcho, morreram 11 pessoas em razão dos efeitos do ciclone que atingiu o estado na noite de quinta-feira: três em Maquiné, duas em São Leopoldo, uma em Novo Hamburgo, uma em Caraá, uma em Bom Princípio, uma em São Sebastião do Caí, uma em Esteio e uma em Gravataí.

Seguem desaparecidas 18 pessoas em Caraá e duas em Três Forquilhas. No total, 41 municípios foram atendidos, com registro de 2.330 desabrigados e 602 desalojados.

O governo trata como prioridade o atendimento das pessoas em situação de risco. Para tanto, foi instalado um Grupo de Ações Coordenadas envolvendo diversas forças. Estão sendo empregados todos os recursos humanos e materiais das Defesas Civis estadual e municipais, da Secretaria da Segurança Pública, do Corpo de Bombeiros Militar e da Brigada Militar, além de outros órgãos do Estado e dos municípios. A Secretaria de Assistência Social se agregou ao grupo para concentrar os pedidos de ajuda humanitária dos municípios. 

Na manhã deste sábado (17/6), segue o material da assessorial de imprensa do Palácio Piratini, uma comitiva formada pelo governador Eduardo Leite, pelo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, vistoriou (veja video logo abaixo, do Facebook do ministro santa-mariense) regiões que foram fortemente atingidas pelo ciclone extratropical que passou pelo Estado entre quinta (15) e sexta-feira (16/6). Até o momento, já foram registrados 11 óbitos no Estado.

De helicóptero, Leite e os ministros, mais os secretários nacionais de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, e de Assistência Social, André Quintão, e o coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Boeira, sobrevoaram os municípios de Caraá, Maquiné e São Leopoldo.

Em Caraá, um dos locais mais atingidos, a comitiva visitou desabrigados que estão instalados em um centro de tradições gaúchas (CTG) do município. Leite afirmou ao prefeito Magdiel Silva que o governo prestará o apoio necessário para que equipes técnicas do município elaborem planos de trabalho para captação de recursos para apoiar os desabrigados, restabelecer acessos e ajudar a reconstruir estruturas, assim como nos outros municípios afetados. 

“A situação de Caraá nos consterna profundamente. É fundamental que possamos, de maneira integrada, mapear rapidamente as principais áreas atingidas e identificar as pessoas que precisam de apoio”, detalhou o governador. 

A última parada do grupo foi em São Leopoldo, no Vale do Sinos. O município sofreu com o forte volume de chuvas, que chegou a mais de 240 milímetros em 18 horas. Na chegada, o governador e os ministros passaram pelo Ginásio Municipal Celso Morbach, onde quase 300 pessoas se abrigaram e recebem assistência. Entre eles Rodrigo Machado dos Santos, sua esposa, Jaqueline Farias, e os cinco filhos. Na quinta-feira (15/6), com a ajuda do Corpo de Bombeiros Militar, eles abandonaram a casa onde vivem no bairro Campinas, mesmo local onde um homem morreu eletrocutado. 

Para ler a totalidade do material do governo gaúcho, assinado pela jornalista Thamíris Mondin, clique AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Um Comentário

  1. Traz a lembrança que o pessoal de metereologia da UFSM estava pleiteando dois radares doppler para monitorar as coisas na região. Deve estar parado, não por culpa deles, óbvio.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo