IMPRESSA. Na edição desta quarta, os casos de PP e PMDB, que já tratam da vida sem a presença de Farret

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta-feira, 30 de setembro, no jornal A Razão:

PMDB e PP tratam da vida sem Farret

Em público, ninguém diz e o discurso, igual, é o da tentativa jurídica de reversão. Nos bastidores, porém, um fato se sobrepõe. PMDB e PP, cada qual do seu jeito, trabalha com apenas um cenário, em relação a José Farret: a ausência dele no pleito de 2016.

A partir daí, há mudanças nítidas de comportamento. Peemedebistas não descartam o PP, mas são bastante claros, como um graúdo contou ao colunista: “nosso compromisso era com Farret, não com o PP”. Tendo isso em mente, juram que terão candidatura própria e buscarão alianças, inclusive com os pepistas, mas não só.

No PP, a situação é mais complicada. Antes da convenção que ungiu o comando político de Farret, na pessoa do aliado Luiz Gonzaga Trindade, já havia divisão. Havia quem quisesse aliança com o PSDB. E agora? Agora, há quem namore a ideia de apoiar Werner Rempel, do PPL. De objetivo só o tastaveio. Desenhando: ninguém sabe como vai ser. Por enquanto.

PARTIDOS GRAÚDOS…

Para ficar só nos graúdos, ao contrário de PT, PDT e PSB, que não escondem e até expõem pré-candidatos a prefeito (respectivamente Valdeci Oliveira, Marcelo Bisogno e Fabiano Pereira), outros protagonistas ainda preferem negacear. Caso específico de PMDB, agora sem chancelar José Farret, e PSDB, que esconde a obvia opção competitiva que tem.

…E SEUS NEGACEIOS

É verdade que o PMDB ainda não sabe se será cabeça da chapa, mas a tendência maior é esta. E o favorito (do prefeito e do partido) é Tubias Calil. O negaceio é a norma, porém, até agora. Mesmo caso, aliás, dos tucanos. Que sabem ser Jorge Pozzobom a única opção competitiva. Mas não a confirmam. Ainda.

PARA AS CALENDAS

É algo bem brasileiro, mas pra lá de real, esse dito popular: “se você não quer resolver o problema, cria uma comissão para tratar dele”. O colunista lembra que o grupo criado para tratar do futuro próximo do Hospital Regional, noticiado ontem aqui mesmo em A Razão, não é o primeiro a ser formalmente instituído, nos últimos anos.

É SÓ UMA PERGUNTA

Depois de muito afago aqui e ali, e até algumas pressões localizadas, haverá mudança de partido por algum vereador (na hipótese de não vingar a janela da traição no mês de março, que depende de Dilma para acontecer) de Santa Maria? Trololós existem vários, mas definição mesmo, se houver, ficará para a última hora.