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EM CAMPANHA. Dilma fala para prefeitos do PT. E dá tom do discurso plebiscitário

Dilma: não é hora de ser durona, exceto no discurso. Afinal, é campanha
Dilma: não é hora de ser durona, exceto no discurso. Afinal, é campanha

Se a oposição ainda não encontrou seu discurso – e sequer sabe como combater retoricamente o PT, a candidata do governo já vestiu o figurino. E dá o tom que ela (e seus aliados) pretende imprimir na disputa de 2010: o plebiscito. Pró ou contra o governo Lula. Os oito anos do lulismo contrapondo-se a idêntico período de Fernando Henrique Cardoso. Se vai ou não dar certo, do ponto de vista eleitoral, dentro de 11 meses se saberá. Mas já não há mais dúvida acerca da estratégia de Dilma Rousseff, inspirada obviamente em (e decidida por) Lula.

Uma boa amostra dessa bandeira a ser desfraldada pelos governistas na disputa pela Presidência da República foi percebida neste sábado. Dilma falou aos prefeitos e vice do PT de todo o País. Quer, claro, o engajamento deles na campanha. Quem comenta o que aconteceu e também faz sua análise (e ela faz sentido, penso) é o jornalista Ricardo Noblat, das Organizações Globo, em sua página na internet. A foto é de Paulino Menezes, do Portal do PT Nacional. Confira:

 “Dilma: em 2002 terminou um Brasil e começou outro

Da ministra Dilma Rousseff durante encontro, hoje (sábado), em São Paulo, com prefeitos e vice-prefeitos do PT:

– O que se jogará no ano que vem é o confronto entre dois Brasis: o que terminou em 2002 e o de 2009 e 2010.

– Para nós, (a eleição) será dar continuidade, o que significa sempre avançar. As políticas sociais precisam ser defendidas por todos nós com unhas e dentes. É por isso que falo aqui da nossa grande, enorme, imensa responsabilidade em dar continuidade a esse governo e fazer avançar.

– A realidade tratou de destruir todos os dogmas da oposição. Todos eles. O dogma de que distribuir renda era incompatível com o crescimento econômico; de que havia um teto para o Brasil crescer ou haveria inflação; o dogma de que o salário mínimo não poderia crescer.

– Também foi destruído o dogma de que o Estado mínimo é uma exigência da modernidade. Foi justamente esse estado, que não era mínimo, que não privatizou e que tinha bancos públicos que pôde investir no setor privado…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas e/ou comentadas pelo jornalista Ricardo Noblat.

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