NÃO CUSTA LEMBRAR. Alternância na direção da Assembleia, bom exemplo de convivência democrática
Confira a seguir trecho da nota publicada aqui na noite de 31 de janeiro de 2010, um domingo:
“ASSEMBLÉIA. PDT, com Cherini, assume presidência. Governadora foi à posse
Como tudo estava decidido, fruto de amplo (e elogiável) acordo entre todas as bancadas, até mesmo um bom punhado de deputados resolveu não aparecer. Assim, 34 dos 55 parlamentares elegeram, no sábado, a nova direção da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa. Na presidência, o pedetista Giovani Cherini substituiu o petista Ivar Pavan. Nos demais postos, todas as agremiações, conforme sua representatividade, têm representantes.
Assim, a novidade, meeeesmo, no evento sabatino, foi a presença da governadora Yeda Crusius. Um claro sinal de agrado ao novo comando do parlamento. O anterior, de Pavan, ela detestava. E não escondia de ninguém. Para saber mais da troca de comando no legislativo…”
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PASSADO EXATAMENTE UM ANO da publicação, é preciso saudar o que, desde a legislatura que está terminando, acontece no parlamento gaúcho: a administração do parlamento é compartilhada e os presidentes são, conforme acordo prévio, dos quatro partidos de maior bancada. Acontece o mesmo na capital. Mas não é seguido em várias comunas, inclusive Santa Maria, em que os critérios são outros. Pena!
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Destaco que, a alternância política na presidência da Assembleia Legislativa, que deve ser saudada e servir de exemplo, trazia consigo algo que, a meu ver, poderia trazer sérios problemas na continuidade administrativa, continuidade esta necessária para a solidificação dos processos de gestão e minimização de desconformidades.
É justamente neste ponto que saúdo a ação da legislatura que se inicia hoje sob a presidência do Deputado Adão Villaverde – PT. Conscientes do problema a que fiz referência – a descontinuidade administrativa – foi criado um COMITÊ GESTOR que se manterá atuante por toda a legislatura, independentemente de quem estiver na presidência. Muito boa solução.
Ficam garantidas desta forma a alternância política na Presidência da Assembleia (e na mesa diretora) e a continuidade nos processos de gestão.