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O jornalista. Vidro restritivo e prisão de profissionais. O problema real? Ora, Tapete nele!

Uma interessante reflexão sobre o exercício da profissão de jornalista e o que sobre para a sociedade. Tudo com fatos concretos a ilustrar a opinião. Está particularmente interessante e instrutiva – no sentido de tentar saber algo mais sobre o dia-a-dia dos profissionais – a seção “Circo da Notícia”, assinada nesta semana pelo experimentado Carlos Brickmann, no sítio especializado Observatório da Imprensa. Acompanhe:

 

“OSSOS DO OFÍCIO – O dia-a-dia do jornalista

 

…Como farsa: diante das sucessivas acusações de irregularidades na Casa, a Mesa do Senado, em Brasília, começou enfim a tomar providências. Nada para moralizar nada, claro: só para dificultar a descoberta daquilo que eles prefeririam que permanecesse encoberto. A primeira, já anunciada, foi exigir que os repórteres peçam informações por ofício, com prazo de pelo menos cinco dias para a resposta. A outra foi o corte de dez linhas telefônicas e de boa parte das cadeiras do Comitê de Imprensa. Está também em projeto uma parede de vidro para impedir que a bancada de imprensa ouça as conversas em plenário.

 

O pessoal do Senado está ficando velho: não há repórter sem celular. O corte dos telefones não fará diferença alguma. E há muito tempo os repórteres não ouvem a conversa no plenário: sempre há algum senador louco por aparecer que conta tudo o que está acontecendo lá dentro (e às vezes conta até o que não acontece). A maneira mais eficiente de manter o Senado livre das más notícias ainda não foi tentada: fechar as brechas usadas para malfeitorias.

 

Como violência: Betim, na Grande Belo Horizonte. O fotógrafo Nelson Batista, do jornal O Tempo, foi preso por registrar o mau estado do posto do Instituto Médico Legal da cidade. São geladeiras que não funcionam, corpos em estado de decomposição, coisas desse tipo. O delegado Uenderson Vilela Macedo o prendeu. Outro fotógrafo, João Lêus, teve a máquina apreendida.

 

Se a polícia tem recursos para prender fotógrafos que estão em serviço, se tem gente para evitar que a imprensa mostre o descaso com os mortos, por que não usa esses recursos e esse pessoal para melhorar a segurança pública?…”

 

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outras análises e artigos publicados pelo sítio especializado Observatório da Imprensa.

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