Reproduzido do site do Correio do Povo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta sexta-feira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o lançamento do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O investimento total no PAC é de R$ 1,7 trilhão e todos os estados terão aportes para melhorias. No Rio Grande do Sul, o programa vai investir R$ 75,6 bilhões.
Das 776 obras anunciadas no Rio Grande do Sul, 256 se tratam de retomadas e conclusão de trabalhos já iniciados. Outras nove são projetos, sete são estudos e cinco são equipamentos.
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“Novo PAC vai investir R$ 75,6 bilhões no Rio Grande do Sul em obras e serviços para melhorar a vida da população”, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (AQUI)
Por eixo de programa:
Água para Todos
R$ 2,5 bilhões em investimentos em 9 obras, três delas em barragens: Arroio Jaguari, Arroio Taquarembó e Arvorezinha. Também contempla a implementação de um sistema simplificado de abastecimento de água em uma aldeia indígena de Planalto, além da retomada e conclusão de sistemas de abastecimento de água em Novo Hamburgo, Panambi, Pelotas e Porto Alegre (nos bairros São João e Ponta do Arado).
Cidades Sustentáveis e Resilientes
R$ 14,3 bilhões em investimentos em 541 obras, a maioria delas dentro do programa Minha Casa, Minha Vida. Estão previstas construções ou retomadas de obras habitacionais em 229 municípios gaúchos nas faixas 1, 2 ou 3 do programa. O eixo do programa também contempla obras de esgoto sanitário e estudos para a concessão do saneamento básico em Porto Alegre e em consórcios de municípios da Serra, Vale do Sino e da Região Centro do Estado. Há, ainda, previsão de retomada e conclusão de obras de contenção de encostas e drenagem no Arroio Areia, em Porto Alegre, e de galerias e canalização em Rio Grande.
Educação, Ciência e Tecnologia
R$ 15,2 bilhões em investimentos em 137 obras, quase a totalidade voltada para a retomada e conclusão de creches e escolas em 131 cidades gaúchas. Estão incluídas as obras no Hospital Escola da Ufpel, em Pelotas, e do Hospital Universitário de Santa Maria. Também estão contempladas quatro obras de equipamentos para pesquisa agropecuária da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, Uva e Vinho, em Bento Gonçalves, Trigo, Passo Fundo, e Clima Temperado, em Pelotas.
Inclusão Digital e Conectividade
R$ 2,8 bilhões em investimentos em 9 projetos visando a expansão do 4G e implantação do 5G que devem contemplar 7.249 escolas, 2.273 km de rodovias federais e 633 localidades, 12 delas em 5G. Também está previsto a construção de uma infovia estadual com 4.000 km e o objetivo de conectar com a tecnologia 5G todas as 497 sedes das prefeituras gaúchas.
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Infraestrutura Social e Inclusiva
R$ 400 milhões em investimentos para retomar e concluir 16 obras de centros de Cultura (CEU das Artes) e de Iniciação ao Esporte em sete cidades gaúchas, além da implementação do Museu da Cidade de Pelotas, a retomada das obras do Antigo Grande Hotel, também em Pelotas, e, em Porto Alegre, da etapa final da restauração do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa, da antiga sede dos Correios, e da etapa 3 do Mercado Público. Nas Missões, a previsão é concluir a obra de requalificação urbanística do entorno do Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo.
Saúde
R$ 1,4 bilhão em investimentos em 10 projetos de retomada de obras nas Unidades Básicas de Saúde de Hulha Negra, Parobé e Pinhal da Serra, e compra de equipamentos para laboratórios de Porto Alegre, Santana do Livramento, São Borja e Uruguaiana. Os programas de atenção especializada dos hospitais Conceição, em Porto Alegre, e Universitário, em Santa Maria, também foram contemplados.
Transição e Segurança Energética
R$ 12,3 bilhões em investimentos 14 obras de eficiência energética e geração ou transmissão de energia, entre elas linhas de transmissão em Porto Alegre, Santa Maria, Caxias do Sul, Charqueadas, Capivari do Sul, Monte Claro e Osório.
Transporte Eficiente e Sustentável
R$ 16,2 bilhões em investimentos em 28 obras, nove projetos e três estudos. Estão contemplados obras nos aeroportos de Bagé, Santa Maria, Uruguaiana e Pelotas, estudos de novas concessões para a ferrovia da Malha Sul, construção de eclusas nas hidrovias de Bom Retiro do Sul, Cachoeira do Sul e General Câmara, além de dragagem, sinalização e estudos para elaboração do plano de monitoramento hidroviário da Lagoa Mirim. Também estão previstos novos arrendamentos nos portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande, e intervenções em rodovias federais no Rio Grande do Sul, o que inclui construção de pontes, viadutos e duplicações nas BRs 101, 116, 392, 285, 448, 386, 158 e 290.
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Investimento de 1,7 trilhão (anuncio trilionario a la Biden). ‘Aportes para melhorias’. ‘Obras e serviços para melhorar a vida da população’. ‘Agua para todos’ (talvez com ‘comissão para alguns’). ‘Cidades sustentaveis e resilientes’ (seja la o que isto significa). ‘Educação ciencia e tecnologia’. ‘Infraestrutura social e inclusiva’. Inclusão digital e Conectividade (Molusco com L., abstemio, honesto e famigerado dirigente petista, recriou a Telebras, estatal, com a mesma finalidade em 2010). Transição e segurança energetica (Petrobras morre aqui). Saúde (que todo politico promete toda eleição). Transporte Eficiente e Sustentavel (dragagem que falam ha decadas). Muita publicidade a la século XX, muitas palavras bonitas e ‘fofas’. Quem le até acha que se trata de gente séria.
Vão descapitalizar o BNDES a la Dilma, a humilde e capaz. ‘Iniciativa privada’, os mesmos do Petrolão, entra com a expertise e financiam a obra a perder de vista. Petrobras vai entrar com grana, vai se preparar para ser privatizada no futuro. Obvio que entre o fracasso total e o sucesso estrondoso existem 65 mil tons de cinza. Mais obvio ainda, estão anunciando o termino de obras que foram anunciadas no passado e não ficaram prontas. Leva a pensar o motivo pelo qual as novas obras (e ‘investimentos’) irão acontecer conforme o planejado.
É o novo Programa de Aceleração da Corrupção. Grande piada, ‘marca o inicio do novo governo’. Mais do que obvio que grande parte disto ai não vai sair do papel. Governo declarou que haverá ‘deficit zero em 2024’. Ou seja, tem que conseguir arrecadar de alguma forma algo entre 150 e 200 bilhões de reais a mais. Não vai rolar. Se aprovarem o fim do teto vai ser na base da divida mesmo.