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Não custa lembrar. Crise levou lucro de projeto pró-comunas. Mas edis não se queixam

Confira a seguir trecho de nota que publiquei na manhã de 1º de maio de 2007, uma terça-feira:

“Olha o sonho. Na pauta da Câmara, projeto que dá R$ 1 milhão anual a mais para Santa Maria

Sem qualquer Medida Provisória obstruindo a pauta, a Câmara dos Deputados colocou na Ordem do Dia da sessão de amanhã (se houver quorum, claro, afinal é feriado hoje) a votação do aumento do repasse para o Fundo de Participação dos Municípios.

 

Isso mesmo. É aquele, prometido por Luiz Inácio Lula da Silva durante a Marcha dos Alcaides Municipais, no início do mês. Pela proposta, o FPM passa de 22,5% para 23,5%. Com o que, especificamente Santa Maria, de acordo com cálculos feitos pela secretaria de Finanças, a pedido do prefeito Valdeci Oliveira, teria um troco anual adicional de R$ 1 milhão. Não é nada, não é nada, mas é alguma coisa importante para vitaminar um pouquinho o orçamento da comuna…”

 

Para reler a íntegra da nota, clique aqui.

 

PASSADOS EXATAMENTE DOIS ANOS da publicação da nota, são dois os efeitos. Um é que aquele projeto acabaria sendo aprovado – mas, neste momento, com a crise ianque, o troco adicional não está vindo – muito pelo contrário em função da redução pontual dos impostos federais. E segundo, que se você leu a nota até o fim já sabe, é que os edis municipais não têm do que se queixar: na mesma época se ampliou o salário de deputados e senadores, com o efeito cascata garantindo um reajuste que, em Santa Maria, bota perto de R$ 6 mil mensais no bolso dos parlamentares. Se queixar para quê?!.

 

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