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UFSM. Startup e pesquisadores atuam em projeto de “inteligência artificial” na transmissão de energia

Fox IoT, docentes e alunos de Cachoeira do Sul e Santa Maria estão envolvidos

Entre as etapas do projeto estão o treinamento dos voos dos drones e a configuração dos algoritmos de IA (Foto Divulgação/UFSM)

COM ACRÉSCIMO FEITO EM 6/9/23, ÀS 10H57

Por Izadora Lemes Rocha / Da Assessoria de Comunicação do InovaTEC/UFSM

O projeto de P&D intitulado “Diagnóstico inovador e automatizado do estado de cadeias de isoladores e estruturas de torres de transmissão de energia elétrica através de aeronaves remotamente tripuladas e inteligência artificial”, desenvolvido pela Fox IoT, startup da Pulsar Incubadora vinculada ao InovaTec Parque Tecnológico, e pesquisadores da UFSM, tem como objetivo o desenvolvimento de um sistema autônomo para a inspeção do estado operacional de cadeias de isoladores e estruturas em torres de transmissão.

Quem explica isso é o engenheiro e professor Dion Lenon Prediger Feil, coordenador do projeto. Segundo ele, esse processo será feito através da análise, por ferramentas de IA, de imagens coletadas em campo por aeronaves não tripuladas com rotinas de voo automatizadas. 

Filipe Carloto, CEO da Fox IoT, explica que a ideia é usar inteligência artificial para analisar as imagens de maneira automatizada, que são coletadas a partir de drones. 

“A Fox IoT atuará na aplicação da inteligência artificial como um todo. A partir da coleta de imagens, nossos algoritmos conseguem fazer análises do estado íntegro das estruturas de transmissão, com foco mais operacional, complementando muito bem com a Universidade.  Nosso papel no projeto é justamente usar nossa expertise tecnológica para auxiliar a transmissora de energia e a academia no desenvolvimento de uma nova tecnologia, contribuindo para a interação entre pesquisa e a aplicação a campo”, afirma. 

Para Carloto, o papel da Fox IoT, uma startup no meio de um projeto P&DI, é justamente esse: conseguir levar a pesquisa para uma aplicação – e posteriormente, até mesmo uma comercialização.

A professora Laura Lisiane dos Santos, participante do projeto, também falou sobre a importância do desenvolvimento dessa tecnologia. Para ela, “as estruturas de uma torre de transmissão e as cadeias de isoladores são elementos vitais para a integridade das linhas de transmissão de energia elétrica. Assim, a manutenção preventiva desses isoladores e das estruturas é de extrema importância para a confiabilidade, robustez, qualidade e eficácia da transmissão de energia elétrica. A automação desse processo de inspeção, através de aeronaves não tripuladas aliado ao processamento de dados por tecnologias de inteligência artificial apresenta inúmeras vantagens”.

O projeto terá mais de R$ 4 milhões em investimento e será executado via Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Pesquisa e Desenvolvimento do Brasil (Inesc P&D), entidade que irá representar a equipe do projeto da UFSM e que será responsável pelo embasamento teórico, além de revisão bibliográfica. A CPFL-T está presente no projeto como investidora e suas equipes de inovação e técnica atuam como pesquisadores, em conjunto com as equipes do INESC e Fox IoT. O projeto segue os Procedimentos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PROPDI), programa da Agência Nacional de Energia Eelétrica (ANEEL).

O trabalho também conta com a participação dos professores Nelson Neto e Paulo César Luz, do curso de Engenharia Elétrica do Campus Cachoeira do Sul, do professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Daniel Pinheiro Bernardon, que atuará na orientação de mestrandos e doutorandos e na elaboração e publicação de trabalhos científicos em congressos e revistas, junto com o professor Vinícius Jacques Garcia, do Campus Sede, além de três alunos de doutorado, um aluno de mestrado e dois estudantes de iniciação científica da UFSM. 

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Um Comentário

  1. Nada de novo no front da aldeia. Jornalistas marketando para ignorantes. Exagero também é endemico na região. O ‘inteligencia artificial’ (que já esta virando mote do marketing) aparentemente não passa de reconhecimento de padrões/aprendizado de maquina. Sem falar em ‘CEO’ de empreendimento incubado. Não que seja algo insignificante, mas não é nada novo e foi absurdamente hypado. Para enganar os trouxas. Para dar impressão de ‘tecnologia de ponta’.

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