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EDUCAÇÃO. Professores municipais promovem uma nova manifestação e mantém “estado de greve”

Operação Tartaruga de um mês foi encerrada em ato no Centro Administrativo

Manifestação dos professores da rede municipal aconteceu na manhã desta quinta-feira, no Largo do Centro Administrativo

Por Paulo André Dutra (Texto e Fotos) / Da Assessoria de Imprensa do Sinprosm

A indignação pelos seis meses de atraso na revisão salarial anual levou centenas de professores municipais a protestar na manhã desta quinta-feira (31) em frente ao Centro Administrativo Municipal. O ato convocado pelo Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria encerra a operação tartaruga, greve parcial que teve duração de um mês.

Nas falas dos professores, não faltaram palavras de desagravo contra a administração Pozzobom e Decimo. “Viemos sofrendo uma carga de desrespeito por parte da administração municipal. Eles ocupam um cargo eletivo, vão passar. Nós não, permaneceremos em sala de aula, onde estivemos em todos os mandatos antes deles, e vamos sofrer as consequências”, disse Andrea Garcez Pereira, professora de Língua Inglesa.

Uma das principais reclamações diz respeito à falta de resposta às reivindicações. “Chega de ficar esperando por um político que está se lixando para a educação, que aqui nunca foi prioridade e pelo jeito não vai ser até o ano que vem. Se ficarmos esperando, nossas férias em Paris vão ser canceladas”, ironizou a professora Adriana Gomes. As aposentadas, presentes em grande número, deram um recado: “não temam as pressões, elas vão vir. Continuem lutando, pois quando uma perder, todas perderemos”, apontou Marisa Carvalho.  

“Não temam as pressões. Continuem lutando, pois quando uma perder, todas perderemos”, disse a aposentada Marisa Carvalho

Vigilância

Conforme a afirmação do prefeito em reunião com a coordenação do Sinprosm, professores aposentados e a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores, com o fechamento do quadrimestre fiscal espera-se para os próximos dias encaminhamentos efetivos por parte do governo.

“Estamos em Estado de Greve e ficaremos vigilantes. O governo não apresentou nada aos professores. Continuamos mobilizados, em contato permanente com a Câmara e teremos assembleia na primeira quinzena de setembro para avaliar e avançar no movimento, se for necessário”, resume a coordenadora de Organização e Patrimônio do Sinprosm, Juliana Moreira.

A entidade reivindica 14,95% de reajuste, mesmo aumento do piso nacional da categoria em 2023. No entanto, a diferença entre o primeiro nível da carreira do magistério municipal e o piso é de 60%. A data-base nacional para o reajuste do magistério é janeiro e para o funcionalismo municipal em Santa Maria é março.

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