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MARRAKECH. UFSM participa de encontro da Rede Global de Geoparques. Mas isso antes do terremoto

Novos territórios fazem sucesso por meio de seus produtos no estande do País

Por Bernardo Silva / Da Agência de Notícias da UFSM (*)

Pesquisadora Suzane Marcuzzo abordou, reunião da Rede Global de Geoparques (GGN), a avaliação da capacidade de carga turística do Cânion Piruva (Foto Arquivo Pessoal)

A UFSM foi representada na reunião da Rede Global de Geoparques (GGN) pela pró-reitora substituta de Extensão e diretora do Geoparque Quarta Colônia, Jaciele Sell, e André Borba, professor do Departamento de Geociências e coordenador científico do Geoparque Caçapava. O encontro, que ocorreu hoje (8), reuniu 195 Geoparques Mundiais da Unesco e teve como objetivo relatar o que foi feito desde a assembleia anterior, realizar o planejamento das próximas ações e traçar estratégias para o cumprimento dos objetivos globais de desenvolvimento para 2024, de acordo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).  Como representantes dos Geoparques de Caçapava e Quarta Colônia, que pela primeira vez participam do encontro, Jaciele e Borba tiveram poder de voto na reunião.

O encontro, que ocorreu totalmente em língua inglesa, foi aberto para ouvintes. Os participantes puderam realizar questionamentos sobre o processo de seleção para avaliadores da Unesco e também sobre o reconhecimento de novos Geoparques Mundiais. Outro ponto discutido foi sobre como levar a pauta dos geoparques também para a agenda da Organização das Nações Unidas (ONU), que tem a Unesco como sua agência especializada para educação e cultura. “É uma discussão diplomática onde deixamos de discutir os problemas locais para falar de estratégias a nível global”, destaca Jaciele.

Pesquisadoras da UFSM apresentam trabalhos no workshop da Unesco

Também nesta sexta-feira (08), a professora Suzane Marcuzzo apresentou o trabalho “Avaliação da capacidade de carga turística do Cânion Piruva no Geoparque Quarta Colônia”, realizado junto com Fabíola Imperatori, estudante da UFSM. O trabalho apresentado na sessão 4: “Turismo Sustentável e Desenvolvimento Local” tem como objetivo mensurar a capacidade de visitantes que o território pode receber diariamente. Este dado será usado como base para nortear políticas junto ao poder público municipal de desenvolvimento sustentável, ecoturismo e conservação da biodiversidade.

Amanhã (09), Jaciele Sell apresentará três trabalhos, também na sessão Turismo Sustentável e Desenvolvimento Local. A apresentação será sobre os projetos Caminhadas na Natureza; projeto Progredir, que oferece cursos na área de cultura e turismo para a população vulnerável da região; e uma apresentação do Geoparque e suas ações em parcerias com estabelecimentos familiares da região para o desenvolvimento sustentável.

Geoprodutos da Quarta Colônia e de Caçapava aos olhos do mundo

Os novos geoparques também chamaram atenção dos visitantes internacionais pelos geoprodutos expostos no estande brasileiro. “Os Geoparques Quarta Colônia e Caçapava estão sendo muito bem recebidos aqui pela organização do evento. Recebemos muitas visitas do mundo inteiro de pessoas que se interessaram pelos produtos que trouxemos”, destaca André Borba.  No vídeo abaixo é possível ver a apresentação de alguns doces que imitam os diferentes fragmentos de rocha presentes no Geoparque Caçapava do Sul e também do kit de escavação, um brinquedo em que as crianças desenterram um fóssil de dinossauro como os existentes na região da Quarta Colônia.

De acordo com Daniela do Canto, responsável pelo espaço dos dois Geoparques no evento, o sucesso dos geoprodutos se explica por conta da participação da comunidade dos Geoparques em sua confecção. “Eles ficam encantados por conta da participação das pessoas que moram na região dos Geoparques. Nós trouxemos produtos que nem eram para serem entregues, mas as pessoas levam porque gostam bastante”, conta Daniela….”

PARA LER A ÍNTEGRA, E CONFERIR OUTRAS IMAGENS, CLIQUE AQUI.

(*) O material acima foi produzido antes da ocorrência do terremoto de 6.8 graus, que matou centenas de marroquinos. Com o evento sísmico, houve mudanças na programação do Congresso dos Geoparques. A rigor, foi mantida apenas a entrega da certificação aos Geoparques. Mais detalhes, AQUI.

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