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CÂMARA. Legislativo de Santa Maria apura suposto caso de assédio de um parlamentar contra servidor

Ato sob análise teria ocorrido após a sessão plenária desta quinta-feira (21)

João Ricardo Vargas teria segurado o braço de funcionário da TV Câmara que filmava protesto (Foto Luã Santos/Câmara)

Por Maiquel Rosauro

A Câmara de Vereadores de Santa Maria apura um suposto caso de assédio que teria sido provocado pelo parlamentar João Ricardo Vargas (PP) contra um funcionário da TV Câmara. O fato ocorreu no Plenário, após a eleição da Mesa Diretora, nesta quinta-feira (21), enquanto ocorria uma manifestação contra os projetos da vereadora Roberta Pereira Leitão (PP) relacionados ao aborto.

De acordo com relatos ouvidos pelo Site, o funcionário gravava o protesto, onde manifestantes exibiam cartazes contra os projetos, quando teria sido abordado por Vargas de forma ríspida. O parlamentar teria segurado seu braço e reclamado da filmagem.

De acordo com a diretora de Comunicação da Casa, Thais Hoerlle, o assunto será apurado na manhã desta sexta-feira (22).

“Vamos chamar uma reunião com os servidores e solicitar o acesso às câmeras para averiguar o acontecido. A partir disso, vamos ver se ocorreu ou não o suposto assédio”, explica Thais.

Outro lado

Vargas relata que conversou com o funcionário da TV Câmara que estava gravando as imagens, mas afirma que não realizou qualquer tipo de assédio.

“Não tenho conhecimento sobre isso. Mas não assediei ninguém. Conversei com um dos funcionários que estava gravando os cartazes do pessoal que estava nas galerias. Se ele está colocando isso como assédio, ele está faltando com a verdade”, disse o parlamentar.

Projetos

A manifestação no Plenário era contra o PL 9647/2023, que abre a possibilidade a grávidas vítimas de abuso sexual ouvirem os batimentos cardíacos do feto antes de abortar e o PL 9648/2023, que obriga à afixação de cartazes educativos sobre procedimentos abortivos em unidades hospitalares.

As propostas foram aprovadas pelos vereadores na madrugada de 13 de dezembro. Em 20 de dezembro, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) anunciou nas redes sociais seu veto aos dois projetos por “dignidade e respeito às mulheres”, além de afirmar que ambos são inconstitucionais. Agora, caberá aos parlamentares decidir se mantêm ou derrubam o veto.

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