Por Pedro Pereira
Neste mês, aconteceu a 2ª edição dos Jogos Interatléticas de Santa Maria (JISM), evento que busca promover a integração entre estudantes de ensino superior do Coração do Rio Grande através da prática esportiva e da realização de festas. As atividades ocorreram em dois finais de semana, primeiro nos dias 2 e 3 e, depois, em 8, 9 e 10 de dezembro.
Ao todo, mais de 30 “atléticas” de cinco instituições diferentes – UFSM, UFN, Fadisma, Antonio Meneghetti Faculdade (AMF) e ULBRA – marcaram presença na iniciativa, em 2023. Mais de 40 cursos de graduação tiveram alunos envolvidos entre os três eventos noturnos e as oito modalidades ofertadas para disputa neste ano – basquete, futsal, handebol, vôlei e “jogos da mente” (sinuca, truco gaudério, truco paulista e xadrez).
O coordenador geral da Liga Interatléticas de Santa Maria (LISM), entidade que promove o JISM, Pedro Ribas, define a 2ª edição do evento como um sucesso. “Foi uma forma de encerrar o ano do esporte universitário e ‘atleticano’ com chave de ouro”, afirmou o dirigente, que também é acadêmico de Fisioterapia na UFSM e diretor de esportes da atlética do curso, também conhecida como Medusa.
O que é uma atlética?
Uma atlética é uma associação formada por estudantes de ensino superior de um ou mais cursos, que tem como objetivo proporcionar o bem-estar dos alunos através do lazer, seja por meio de esportes e/ou de festas. Dentro de cada um desses grupos há uma estrutura, dividida por setores e com pessoas destinadas especificamente à realização de funções.
A gestão atual da Medusa, por exemplo, conta com mais de 20 acadêmicos de Fisioterapia separados entre seções como presidência, administração, esportes, eventos, comunicação, ações sociais, produtos, parcerias e conselho fiscal.
Não é possível saber qual a origem desta prática universitária. Contudo, a associação mais antiga de Santa Maria, conforme registros, é a Associação Atlética de Medicina Tiango Touchdown (AAMTT), do curso de Medicina da UFSM, criada em 2009.
A competição
Neste ano, o JISM foi organizado pela AAMTT, assim como em 2022. A cada ano, as atléticas apresentam projetos para a realização dos Jogos e, através de uma assembleia da LISM, composta pelas próprias associações, a melhor ideia é escolhida. A coordenação da Liga é a responsável pela parte esportiva do evento, como a estruturação do cronograma de partidas, a aplicação de punições às equipes quando necessário, entre outras atribuições.
Uma das mudanças da edição do ano passado para este foi a implementação de divisões, como Séries A e B, conseguindo aumentar o número de grupos envolvidos – a primeira edição da competição contou com 15 “clubes universitários”. Para Ribas, isso possibilitou “disputas de altíssimo nível técnico, ainda mais nas finais”. O portal Calhandra Mídia Esportiva foi responsável por transmitir as partidas virtualmente.
Em 2023, o evento apresentou um aumento organizacional quando comparado a 2022. O coordenador geral da LISM conta que a ideia é disseminar a proposta ainda mais. “Queremos que o movimento de atléticas siga crescendo e que consigamos atingir o maior número de cursos possível em Santa Maria e região. Dessa forma, o JISM, que já é o maior evento esportivo em número de associações do Estado, vai se consolidar nessa posição e crescer ainda mais”, declarou Ribas.
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