Reproduzido do Site do Correio do Povo / Texto assinado por Mauren Xavier
As eleições municipais de 2024 prometem desafiar partidos, candidatos e eleitores. Além das mudanças na legislação e da incorporação de novas regras, as atenções são grandes para como a utilização da Inteligência Artificial (IA) irá impactar nas campanhas e também como influenciará nas escolhas dos eleitores na hora de votar.
Afinal, se o combate às fake news segue sendo um desafio, as novas possibilidades permitidas pelas IAs e pelas ferramentas que dela derivam, como manipulações de conteúdos, abrem um campo desconhecido e cheio de incertezas.
O alerta para o assunto tem sido feito em vários campos. O próprio presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, já alertou para os riscos que esses conteúdos podem provocar, especialmente em relação à desinformação. Um exemplo concreto pode ser visto na recente disputa pela presidência da Argentina, quando foram produzidas peças publicitárias remontando fatos.
Diante de um cenário tão desconhecido, recai sobre partidos e candidatos assumirem a responsabilidade por uma campanha mais real e verdadeira. Mais do que nunca é fundamental a discussão de projetos e propostas para que o eleitor possa escolher aquilo que considera ser o melhor para a sua cidade, ao invés de ser envolto a um fantasioso mundo irreal.
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Quando falam em IA a maioria já pensa em ChatGPT. Que não roda em qualquer computador e não faz qualquer coisa. Programas que alteram falas e dialogos, ao contrario da crença popular, não estão tão disseminados assim, pelos menos os que não tem resultados toscos. Mesmo o que é ‘bem feito’ só atinge algumas bolhas e não a grande massa.
‘[…] partidos e candidatos assumirem a responsabilidade por uma campanha mais real e verdadeira.’ Kuakuakuakuakua! E o fiel da balança é o Xandão! Kuakuakuakuakua!