RETROSPECTIVA 2023. Ex-candidato a edil em SM “quebrava tudo”. E virou a 9ª nota mais lida do ano
Com direito a vídeo na internet, ativista atentava contra a democracia ao vivo
Os efeitos, e as consequências, são sentidos agora, passados quase 12 meses. Mas o fato é que ativistas que pregavam o golpe contra as instituições democráticas não demonstraram nenhum pudor em relação
aos entes de toda a sociedade. Tanto que estavam “quebrando tudo”, como disse o ex-candidato a vereador pelo PP de Santa Maria, em verdadeira confissão pública, com video difundido nas redes sociais.
Foi aquele arroubo, aliás, objeto da nota publicada pelo site, no início da madrugada de 9 de janeiro, e que seria, afinal, a 9º mais acessada de 2023, o que garante abundância de testemunhas. Se quiser rememorar o que aconteceu, na visão deste personagem, o texto e a imagem são republicados a seguir:
“BRASÍLIA. “Estamos quebrando tudo, fazer o quê?!”, diz ex-candidato a vereador pelo Progressistas
Por Maiquel Rosauro
“Ocupamos o Palácio do Planalto”. Foi com essa frase que o bolsonarista ex-candidato a vereador de Santa Maria pelo Progressistas, Beto Rossi, iniciou uma live da tarde deste domingo (13), no Distrito Federal, transmitida em suas redes sociais. Durante o vídeo, ele admite que participou dos atos de vandalismo.
“Eu chutei janela, perdi meus óculos chutando tudo, dando pedrada, tinha que invadir os caras, uma hora não aguentei, tomei gás, tomei bomba. Cercaram agora a gente aqui”, relatou.
Para justificar os atos antidemocráticos, Rossi afirma que está lutando por eleições “livres”, “auditáveis” e “limpas”, além de ressaltar que a bandeira do país “jamais será vermelha”.
“Isso é histórico. Estamos quebrando tudo, fazer o quê?! A revolta é grande”, afirma.
Durante a transmissão é possível ouvir barulho de bombas e vidros sendo quebrados. Também se nota que objetos são jogados do andar superior e que alguns bolsonaristas reclamam de “o pessoal estar quebrando demais”.
Após a destruição no Palácio do Planalto, ele afirmou que o plano era seguir para o Supremo Tribunal Federal (STF)…”
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