Por Fritz R. Nunes / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm)
No último sábado, 27, aconteceu na sede do ANDES-SN, em Brasília, a reunião do Setor das Federais (Ifes) do ANDES-SN, que avaliou o resultado das assembleias de base relacionadas ao tema da política salarial. Conforme a vice-presidenta da Sedufsm, Marcia Morschbacher, que participou do encontro, houve alguns pontos consensuais dentre as seções sindicais que estiveram presentes. Dentre esses itens, a rejeição à proposta do governo de 0% de recomposição salarial em 2024. A ideia é pressionar o governo federal para que seja apresentado um índice de reajuste ainda para este ano.
A dirigente da Sedufsm destaca também que foi bastante enfatizado, na reunião, que não seja aceita uma proposta que exclua servidores/as aposentados/as e que não se aceite proposta relacionada aos benefícios (auxílio saúde, auxílio alimentação, etc.) sem que a mesma esteja articulada com a proposta salarial. Além disso, a intenção é garantir junto ao governo que haja um comprometimento com a recomposição das perdas salariais históricas (desde 2010) e que seja retomada a negociação de itens prioritários da carreira.
Em relação ao tema da carreira, o dia 22 de fevereiro é uma data crucial, sendo apontado como dia nacional de mobilização, tendo em vista que haverá reunião setorial com o governo para tratar dessa pauta.
Plenária
Nesta terça, 30 de janeiro, às 16h, acontece uma plenária das e dos servidores públicos federais, organizada pelo Fórum de Entidades de Servidores(as), o Fonasefe. O objetivo do encontro é elaborar uma resposta à contraproposta de reajuste salarial do governo. A reunião será na sede do Sindsep, em Brasília, com transmissão ao vivo pelo canal do Fonasefe no Facebook e no Youtube. O documento a ser elaborado será protocolado para o governo nesta quarta, 31 de janeiro.
Principais deliberações da reunião do Setor das Ifes
– Rejeitar a proposta do governo (apresentada em dezembro de 2023), que inclui não aceitar reajuste zero em 2024;
– Assegurar que conste no acordo de negociação o comprometimento do governo com a reposição das perdas salariais históricas desde 2010;
– Seguir construindo a unidade na bancada sindical;
– Não aceitar propostas que excluam os/as servidores/as aposentados/as;
– Não aceitar qualquer proposta relativa aos benefícios sem articulação com a proposta salarial;
– Continuar lutando pela equiparação dos benefícios em 2024 e, em não sendo possível a equiparação nesse ano, aceitar o proposto pelo governo (com garantia de equiparação para o ano seguinte);
– Aprovar a proposta construída em unidade no Fonasefe (percentual escalonado para 2024, 2025 e 2026), mantendo a negociação da carreira;
– Reafirmar o ‘revogaço’ (contraposição à PEC 32, fim da contribuição previdenciária de aposentados e pensionistas, etc.);
– Dar continuidade à produção de materiais informativos sobre a carreira;
– Indicar o dia 22 de fevereiro como dia nacional de mobilização em defesa da carreira e da educação pública, fortalecendo o horizonte de construção de uma greve da educação.
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