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ESTADO. Na Assembleia Legislativa, Valdeci Oliveira defende mudança na gestão do Hospital Regional

Seis após abertura, unidade segue com a maior parte dos leitos fechados

“O Regional foi projetado para ter 250 leitos funcionando, mas menos de 100 vagas estão abertas”, disse Valdeci Oliveira. Foto Christiano Ercolani / Divulgação

Por Tiago Machado / Assessor de imprensa de Valdeci Oliveira

O deputado estadual Valdeci Oliveira deflagrou, nesta quarta-feira (7), na Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, uma mobilização pela mudança na gestão do Hospital Regional de Santa Maria. A justificativa do parlamentar baseia-se na ociosidade do complexo: passados quase 6 anos da abertura do Regional, o local segue com a maior parte dos leitos e serviços fechados.

“O Regional foi projetado para ter 250 leitos funcionando, mas menos de 100 vagas estão abertas. Os funcionários são muito qualificados, mas há equipamentos novos que sequer foram instalados. Enquanto isso, a poucos quilômetros dali, o Hospital Universitário enfrenta superlotação frequente. Não podemos mais admitir essa situação. Certamente, nós não teríamos essas superlotações no HUSM se o Regional estivesse funcionando a pleno”, destacou o deputado.

Ainda neste mês, Valdeci irá a Brasília para realizar audiências nos ministérios da Saúde e da Educação. Lá, ele vai defender que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), que já gerencia o HUSM e que é vinculada ao governo federal, possa assumir a gestão do Regional e viabilize o funcionamento integral do complexo santa-mariense.

“Não dá mais para brincar com o tema da saúde. O Regional precisa funcionar de fato. Milhões e milhões de reais são injetados anualmente ali, os leitos seguem fechados, e as pessoas seguem nas filas aguardando atendimento”, disparou.

Na sua manifestação na Comissão de Saúde e Meio Ambiente, Valdeci lembrou que a Ebserh, originalmente, era para ter assumido a gestão do Regional.

“Um acordo de cooperação foi assinado em 2014, há 10 anos, envolvendo o governo do Estado, a Ebserh e a UFSM. Mas, depois, com a mudança de gestão no RS, houve uma reviravolta nesse processo, e acabou que o Instituto de Cardiologia assumiu. Assumiu, mas abriu um mínimo de leitos, o que é insuficiente e não dá conta da demanda local e regional”, recordou.

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