Por Maiquel Rosauro
Você pretende concorrer à vereança, em Santa Maria, este ano?! Se a sua resposta for sim, uma dica: as chances de ser eleito são maiores em partidos que tenham candidatos a prefeito ou a vice-prefeito puxando votos. Em 2020, apenas dois dos 21 eleitos não tinham prefeituráveis em suas legendas.
O Progressistas, que quase elegeu Sergio Cechin prefeito, conquistou quatro vagas no Parlamento: Pablo Pacheco, João Ricardo Vargas, Anita Costa Beber e Roberta Pereira Leitão. O MDB, que tinha Francisco Harrisson como vice de Cechin, fez três vagas: Adelar Vargas – Bolinha, Rudinei Rodrigues – Ruyds e Tubias Callil.
O PSDB do reeleito Jorge Pozzobom garantiu três nomes na Câmara – Admar Pozzobom, Givago Ribeiro e Juliano Soares – Juba -, mesma quantidade do PT, que concorreu com Luciano Guerra à Prefeitura e elegeu Valdir Oliveira, Ricardo Blattes e Marina Callegaro.
O extinto PSL de Rodrigo Decimo, vice de Pozzobom, elegeu Tony Oliveira ao Legislativo.
O PDT, do então candidato a prefeito Marcelo Bisogno, reelegeu Luci Duartes – Tia da Moto na Casa. Melhor sorte teve o PSB, que apresentou Fabiano Pereira como vice de Bisogno, e alcançou duas cadeiras na Câmara: Paulo Ricardo Pedroso e Danclar Rossato.
O Republicanos, que concorreu com Jader Maretoli ao Executivo, também conquistou duas vagas na Câmara: Alexandre Vargas e Getúlio de Vargas.
Apenas Werner Rempel (PCdoB) e Manoel Badke – Maneco (DEM) elegeram-se sem depender de um candidato a prefeito ou vice-prefeito à frente da campanha.
Contudo, não se engane! Ter um prefeiturável na legenda é um bom negócio, mas nem sempre é garantia de fazer cadeiras na Câmara. Vide Marion Mortari, vice de Guerra, que viu o PSD sumir do Poder Legislativo no pleito de 2020. Além disso, o Cidadania de Evandro Behr também não fez vereadores.
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