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UFSM. 32 pró, 2 contra e 3 abstenções. Assembleia docente indica greve a partir da 2ª quinzena de abril

Sedufsm leva essa posição para encontro do Sindicato Nacional, nesta sexta

Seção sindical levará proposta aprovada ontem, para a reunião do Setor das Federais do Andes-SN, nesta sexta-feira, em Brasília

Por Karoline Rosa (texto e foto) / Da Assessoria de Imprensa da Seção Sindical dos Docentes (Sedufsm)

Em assembleia ocorrida na noite desta quarta, 20, no Complexo Didático e Artístico (CDA), anexo ao prédio do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD), com primeira chamada às 18h e a segunda, às 18h30, os docentes e as docentes aprovaram o indicativo de greve para a segunda quinzena de abril. Esta será a proposta que a seção sindical levará para a reunião do Setor das Federais do Andes-SN, que vai ocorrer nesta sexta-feira, dia 22 de março, em Brasília.

Após duas horas de discussões e votações, o presidente da Sedufsm, Ascísio Pereira, explica que a assembleia “tomou algumas decisões importantes, a mais importante delas sem dúvida nenhuma, foi o fato de que a gente aprovou indicativo de greve por maioria absoluta, 36 votos a favor, 2 contrários e 3 abstenções. Indicativo de greve para a segunda quinzena de Abril, não tem uma data, é indicativo de segunda quinzena de Abril”, comenta Ascísio.

A categoria também aprovou a participação na Paralisação Nacional dos (as) Servidores (as), que ocorre no dia 3 de abril.

Motivação  

Durante o 42º Congresso do ANDES-SN decidiu-se por discutir greve em função da ausência do governo à contraproposta da bancada sindical, apresentada em 31 de janeiro, para a reposição das perdas salariais. Enquanto a categoria docente amarga arrocho de 22,71%, considerando apenas a inflação do governo Temer até o final do governo Lula, o governo manteve a proposta de reajuste de 0% em 2024, e apenas 9% parcelados em 2025 (4,5%) e 2026 (4,5%). Além de não acatar a solicitação de equiparação de benefícios entre servidores e servidoras dos Três Poderes, para ativos/as e aposentados/as.

Construção e mobilização da greve

A plenária aprovou uma comissão de mobilização para construção dessa greve, com a participação de membros da diretoria, colegas de base e do conselho de representantes. Também discutiu a proposta de minuta que altera os grupos de pesquisa na UFSM, e está em consulta online. Ascísio informa que primeiro passo “será pedir uma reunião com a Reitoria, em seguida nos mobilizarmos para fazer uma discussão e não indicação via é internet, coordenação de curso ou chefia de departamento, nós queremos fazer os debates que a gente tem feito em relação às minutas que a Reitoria tem proposto, como por exemplo os desencargos docentes e o PGD”, argumenta o presidente da Sedufsm. Na próxima semana, o GT Ciência e Tecnologia se reunirá para debater o tema.

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