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Alta do ICMS no RS: uma marca do ineficiente tucano Eduardo Leite – por Giuseppe Riesgo

“Sempre fui e sempre serei contrário a qualquer imposto excessivo”

Um dos valores mais importantes que eu tenho na minha vida é a verdade. Digo isso porque, apesar de ter prometido que não, Eduardo Leite (PSDB) propõe mais uma vez um aumento de impostos. A população aguarda, apreensiva, os desdobramentos que podem salgar o bolso já furado do trabalhador gaúcho, ao ver o governador tentar encarecer novamente os itens mais básicos da alimentação.

Eduardo Leite, infelizmente, falta mais uma vez com a verdade e trai os princípios básicos que eu tanto prezo na minha vida partidária e pessoal. Certamente, todos lembram das promessas de campanha do atual governador que, em 2018 e em 2022, garantiu não aumentar os impostos do seu povo. Descumpriu em 2018 e descumpriu em 2022. É um mentiroso contumaz.

Agora, ele confirma que até a próxima sexta-feira (12) vai encaminhar o Projeto de Lei que prevê o aumento da alíquota geral de ICMS, possivelmente, dos atuais 17% para 19%.

Sempre fui e sempre serei contrário a qualquer imposto excessivo e já briguei muito contra isso quando fui deputado estadual. Trabalhei por mudanças significativas que criassem condições possíveis para que não houvesse aumento da carga tributária, e para que o dinheiro do trabalhador fique onde deve ficar: no seu próprio bolso, e não no caixa do governo.

Lembro, inclusive, que o PT – que, hoje, se manifesta contra o aumento – já votou favorável a esse aumento absurdo em três ocasiões na Assembleia. Um descaso com cada voto depositado ao partido nas urnas. Agora, por conveniência, se dizem contra. Outros hipocritas oportunistas. Se dizem defensores do trabalhador mas, quando podem, tornam o trabalhador mais pobre.

Independentemente da função que eu venha a exercer ao longo da minha vida, seguirei comprometido com a verdade. E eu penso que é possível para um gestor público fazer um ótimo trabalho sem onerar a população de forma ofensiva e ostensiva.

Defendo um Estado mais enxuto, uma máquina pública que funcione de verdade para aquele cidadão que trabalha diariamente para pagar as contas ao fim do mês, sabendo que há uma pesada carga tributária previamente embutida em  tudo: na passagem do ônibus, no combustível, nos custos com moradia e veículo de transporte. Agora, podemos vir a pagar ainda mais para alimentar as nossas própria famílias. Graças à ganância e incompetência do governador.

Leite, no passado, criticou o então governador José Ivo Sartori (MDB) ao dizer que a simples questão de “fluxo de caixa” era de fácil resolução: bastava tirar a bunda da cadeira e trabalhar. E o que o atual chefe do Piratini faz? Esvazia o bolso dos gaúchos. E assim, a cada situação financeira delicada, ele repassa a fatura da sua ineficiência ao trabalhador e a quem emprega e gera renda. Leite e o PT se equiparam na demagogia e na adoção de narrativas de ameaçar a (des)continuidade de serviços se o povo gaúcho não aceitar um novo tarifaço. 

Eu não voto em candidato que promete e não cumpre, nem voto em candidato que concorda aumentar os impostos direto na mesa do seu eleitor. Estejamos todos atentos. Aumento de imposto NÃO!

(*) Giuseppe Riesgo é ex-deputado estadual pelo partido Novo. Ele escreve no Site às quintas-feiras

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4 Comentários

  1. RS tem um monte de sujeira embaixo do tapete. Uma hora não vai dar mais para passar por cima. IPE quebrado (como o fundo de aposentadoria dos servidores municipais da aldeia). Fatores que levariam a um funcionamento a contento estão ausentes. Servidores trabalhando (ou ‘com a mesma produtividade’) do pessoal da iniciativa privada. Eficacia e eficiencia na gestão. Capacidade tecnica, ao menos nos postos chave (não politicos analfabetos funcionais). Resumo da opera é facil, fazer a mesma coisa sempre e esperar resultados diferentes é insanidade.

  2. Noutro dia multinacionais anunciaram planta de gaseificação de carvão. No Piratini. Apesar do governo estadual ter pouco ou nada a ver com o negocio. PSDB se resume a marketing e incompetencia.

  3. Dudu Milk tem futuro politico incerto. Partido dele é barco que faz agua e não é pouca. Presidente, ao menos olhando de hoje, esta fora de alcance. Senador? Se concorrer numa eleição para uma vaga só opondo-se a um candidato de esquerda. Desagradou muita gente. A chance é a rejeição.

  4. A tecla mais importante da urna eletronica é a que traz a inscrição ‘branco’. Assembleia Legislativa caiu na chantagem de Dudu Milk. Desculpas, as de sempre. ‘Falta dinheiro para investimento’. Não existem recursos não se investe. Salarios de servidores, apesar de merecerem reajuste, não são ‘investimento’. Não geram caixa no futuro. É custeio da maquina publica. Simples assim.

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