Por Marcelo Martins / Da Assessoria de Imprensa da Câmara de Vereadores
A Comissão da RGE – composta pelos parlamentares Adelar Vargas, o Bolinha (MDB), presidente; Helen Cabral (PT), vice-presidente; Juliano Soares, o Juba (PSDB), relator – contabiliza um saldo positivo após as agendas cumpridas, ainda na semana passada, com representações do governo do Estado e da própria Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs) para tratar dos serviços prestados pela RGE em Santa Maria. O procurador jurídico do Legislativo, Lucas Saccol, enfatizou que Santa Maria é um dos maiores ativos da RGE com mais de 130 mil clientes e uma das principais fontes de arrecadação da concessionária.
“Essa reunião foi importante para tratar do ativo da empresa e conhecer a parte operacional para saber como se dá o recebimento das demandas que chegam dos usuários até a concessionária. A RGE apresentou dados e números que indicam uma realidade um pouco diferente do que é constatado, de fato, aqui na base. Por isso, houve um compromisso por parte da empresa de viabilizar um canal mais assertivo e franco com Santa Maria, já que o município é um dos maiores clientes da RGE no Estado”, explicou o presidente da Comissão da RGE.
Saccol destaca que na reunião com a direção da Agergs foi comunicado que, já no mês de maio, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que, recentemente, assumiu o papel de fiscalização das distribuidoras de energia no Estado deve repassar a responsabilidade à Agergs de fiscalizar os serviços da RGE novamente, como era até então.
“O fato de a Agergs voltar a ser a fiscalizadora desses serviços, já a partir do próximo mês, é de extrema valia. Isso porque ela (Agergs) está em Porto Alegre, o que nos facilita o diálogo e as eventuais cobranças, uma vez que a Aneel fica em Brasília e esse distanciamento é significativo”, pontuou o procurador.
Já em São Leopoldo, município-sede da RGE, os vereadores apresentaram as reclamações mais recorrentes da população de Santa Maria e solicitaram que a concessionária sinalize “com prazos e pronta resposta” frente às demandas. De acordo com os parlamentares, as queixas com maior incidência são: localização atual da loja física da RGE que saiu do centro da cidade e, atualmente, está em um bairro mais distante; pontos do município onde há uma maior recorrência de falta de energia; demora no restabelecimento dos serviços ou, ainda, persistência da energia em monofase por inúmeros dias, o que causa prejuízos financeiros aos clientes.
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