Por Claudemir Pereira / Editor do Site
O episódio eleitoral de outubro é o tema de uma ampla reunião do Progressistas de Santa Maria, coma presença do presidente estadual da agremiação, o deputado federal Covatti Filho. É o que se deduz do convite encaminhado aos correligioários, pelo presidente do PP/SM, vereador Pablo Pacheco.
No texto, o líder pepista santa-mariense informa que, “no encontro, conversaremos com nossa liderança máxima do estado sobre a perspectiva do Diretório Estadual em relação ao pleito deste ano.” E mais não avançou, que se diga.
De todo modo, em relação a ele mesmo, Pablo Pacheco declarou ao repórter Maiquel Rosauro, na madrugada passada, que está de volta ao jogo eleitoral, depois de ter anunciado sua disposição de não concorrer a nada.
O fato é que o PP perdeu três vereadores e está resumido, na Câmara, apenas ao próprio Pacheco. Que poderá ser vice de Beto Fantinel (do MDB) ou até mesmo candidato a prefeito, se não surgir outra alternativa. Inclusive há quem, no partido, não veja com maus olhos sequer a possibilidade de compor com a chapa governista a ser liderada por Rodrigo Decimo (PSDB).
É esse cenário, sim, que será discutido com Covatti Filho, nesta quinta-feira, dia 4, entre 4 e meia e 6 da tarde, no Espaço Floratta, na zona norte da cidade. Decisão? Talvez. O mais provável, porém, é que tudo seja adiado ao máximo possível.
Resumo da opera: PP está perdido e acefalo. Teve que vir gente de fora. Não sabem se casam ou compram uma bicicleta. Candidatura propria, Nota de Tres Reais ou Pessimo. Pelo jeito é Aideti e o resto vai competir para ver quem tem perspectiva de algum futuro politico. Para quem ficar na rabeira vai ficar dificil.
Brasil, na teoria, é uma republica. Mas existem cargos ‘hereditarios’. Covatti ‘Filho’, cujo nome é Luis, é prole de Vilson Covatti. Alas, em todas as cores partidarias, Tarso, o intelectual, é filho de Adelmo. E pai da Luciana. Nesta hora algum(a) imbecil que defende que o cargo de edil tem que ser remunerado (para garantir representatividade) vai alegar que o ‘conhecimento do metier’ é importante. Ou então ‘a criatura abre mão da propria carreira para abraçar a politica’ (tipico argumento de classe media causidica). Só que a ‘propria carreira’ muitas vezes tinha remuneração de 3 ou 4 mil por mes e o cargo de edil, por exemplo, garante uns 15 ou 20 sem falar as vantagens.