Por Claudemir Pereira (com fotos de Divulgação) / Editor do Site
– Fechada a “janela da traição”, na sexta-feira, é hora dos tradicionais balanços. Um deles, que dá conta do encolhimento do PP e o surgimento da bancada do PL, o escriba tratou em sua coluna no Diário.
– Como eram favas contadas as saídas de Anita Costa Beber, João Ricardo Vargas e Roberta Leitão (do PP) e Tubias Callil (do MDB), sobraram duas surpresas de última hora.
– Uma a saída de Paulo Ricardo Pedroso, do PSB para o PSD; outra a decisão de Manoel Badke, de seguir no UB. Sobre esta segunda, leia mais abaixo.
– Quanto a Paulo Ricardo, nos meios politicos sua decisão foi caracterizada como de alto risco. Vai liderar uma nominata até aqui desconhecida, mas que precisará alcançar o quociente eleitoral.
– É o único jeito de seguir vereador, na suposição de que seja o “puxador de votos”. A menos, claro, que pretenda se colocar como alternativa para uma chapa majoritária. A conferir, no futuro próximo.
– Assim é que o olhar se espalha para além da Câmara de Vereadores. Nesse caso, a troca mais significativa foi a saída de Ewerton Falk do PL, a caminho do PP.
– Ex-pré-candidato a prefeito, se coloca também como alternativa no Progressistas. Inclusive para ser vice, na hipótese (hoje improvável, mas…) de uma aliança com o PSDB.
– De todo modo, ele estreou na legenda justamente na visita, quinta-feira, do comando do PP, inclusive o presidente estadual Covatti Filho, à Prefeitura, como mostra a foto logo mais acima.
– Os dirigentes, com Falk a tiracolo, foram recebidos “só” pelo prefeito Jorge Pozzobom, o vice Rodrigo Decimo e o procurador (e presidente do PSDB) Guilherme Cortez. Mmmm…
– Enquanto isso, Jader Maretoli, que havia deixado sua ficha de filiação abonada por Jair Bolsonaro, ano passado, em stand by, resolveu trazê-la à luz justamente em 5 de abril.
– Afastados seus adversários internos, oficializou enfim seu alistamento oficial às fileiras do PL, sob as bênçãos (foto ao lado) do deputado Luciano Zucco e a nova presidente local, Roberta Leitão.
– Com o fechamento da “janela”, abriu-se imediatamente o período de (por enquanto) pré-campanha sabatina no revitalizado Calçadão Salvador Isaia.
– Além de um punhado de interessados na vereança e aspones em geral, város pretendentes à Prefeitura ali estiveram. O tucanato, por exemplo, compareceu em peso.
– Além de Rodrigo Decimo e do presidente do partido, Guilherme Cortez, ali esteve, papeando com a população, o próprio prefeito Jorge Pozzobom.
– Também foram registradas as presenças, em várias situações, dos pré-candidatos à Prefeitura Giuseppe Riesgo (Novo), Paulo Burmann (PDT) e Tony Oliveira (Podemos).
– Ah, embora ainda não oficializado, se dá como certo que João Ricardo Vargas concorrerá ao Executivo, pelo PL. E ele também estava no Calçadão, com Roberta Leitão e Tubias Callil, os outros recém-chegados à sigla.
– Um dos que não esteve por ali, até onde se sabe, mas se encontrava nas proximidades, foi o petista Valdeci Oliveira. O deputado participava (foto ao lado) de encontro do partido, no Clube Comercial.
– Para fechar, Manoel Badke, o Maneco, protagonizou a maior surpresa da “janela da traição”. Nem Republicanos, nem PL, menos ainda o PSDB. O edil ficou no mesmo lugar, o União Brasil.
– A posição dele, como não concorre a nada em outubro, é cômoda. Não será expulso e pode trocar de partido a qualquer hora.
– Até por causa disso (é opinião do colunista, não uma informação) pode continuar exatamente onde está até o final do mandato. Provavelmetne não será incomodado.
– Mas vai “incomodar”, deduz-se do que declarou ao colega José Mauro Batista, do Paralelo 29: “agora sou um paralelepípedo no sapato deles”, se referindo, claro, aos seus correligionários.
– Como se sabe, o UB indicou e deve formalizer José Farret como vice do petista Valdeci Oliveira. E aí, como será? Terá a oposição, ainda não se sabe com que força, de Badke.
– Enfim, o presidente da Câmara vai tentar atossicar petistas e unionistas pró-Farret até onde lhe for possível. Será animada essa disputa, ah vai.
Mas é uma convicção impressionante! Há muito tempo pensei em me filiar a algum partido, li o programa de vários e cheguai à conclusão que são quase idênticos em seus conteúdos programáticos, a diferença se nota na prática quando chegam ao poder.
Problema de Paulo Ricardo é, se não me engano, a mudança no numero de candidatos a edil por partido. Antigamente era até 200% o numero de cadeiras no Casarão. Agora é 100% mais um. Com 22 candidatos a media de votos por cabeça aumenta. Para o quociente fechar se alguém faz 100 votos outro alguém vai ter que fazer uns 500 para compensar. O que não é fácil.