LUNETA ELETRÔNICA. Mais de R$ 100 milhões no Pix ao RS, estradas e mais notícias falsas para desmentir
Solidariedade dos santa-marienses, pontes e redes de água em manutenção
Por Paulo André Dutra
* Chegou a R$ 101,3 milhões o total de doações via Pix do SOS Rio Grande do Sul para as vítimas das enchentes. O valor foi alcançado durante a tarde desta terça-feira (14), 12 dias após o início da campanha.
* O Comitê Gestor da campanha decidiu que cada beneficiado será beneficiado com R$ 2 mil, portanto cerca de 50 mil famílias terão acesso ao valor.
* No entanto, precisam se enquadrar em critérios de renda (até três salários mínimos), inscrição no CadÚnico ou no Cadastro Nacional de Agricultura Familiar (CAF) e não ser contemplado pelo programa Volta Por Cima.
* “Quem receber poderá usar o valor da forma como entender mais adequada, seja para a compra de material de construção, medicamentos ou alimentos depois que sair da assistência do Estado”, afirmou o chefe da Casa Civil, Artur Lemos.
* Vai bem a solidariedade dos santa-marienses. Das doações concentradas no CDM, já foram distribuídos 42 mil litros de água mineral, 7.248 cestas básicas (com itens de higiene pessoal) e cerca de 50 mil peças de roupas.
* “Estes são os dados que temos a partir do que chegou ao CDM. Com certeza foi muito mais em donativos porque são diversas ações pela cidade. As pessoas também estão organizando arrecadações e repasses diretamente às comunidades atingidas.”, salienta o secretário de Desenvolvimento Social, Leonardo Kortz.
* Chega perto da normalidade a situação do abastecimento de água no município. Em nota no final da tarde desta terça-feira (14), a Corsan informa o trabalho no conserto de tubulações.
* Normalizado o abastecimento em Arroio Grande. Em Arroio do Só, ainda não foi encontrado o vazamento, por isso os moradores continuam sendo atendidos por caminhão-pipa. Um reparo em local de difícil acesso nas proximidades da Faixa de São Sepé tinha conclusão prevista para o final da tarde.
* Segundo a companhia, nas demais regiões o abastecimento estava normalizado. Locais mais altos podem ter dificuldade com a baixa pressão da rede.
* Abriu sol, lá vão as máquinas da Prefeitura para resolver a buraqueira aberta pela chuva nas estradas do interior.
* Nos últimos dias, as estradas atendidas são Antônio Amaro D’Ávila e dos Perrandos (Pains); estradas de Três Barras, dos Minellos, da Invernadinha, arroio Lobato, José Santo Fighera, e no acesso à linha Waime (Arroio Grande); Estrada Rincão dos Borin (Santo Antão), além de outras nos demais distritos.
* As vistorias para avaliar os prejuízos nas pontes continuam, assim como o trabalho na ponte do Lageadinho.
* Por conta da dificuldade de acesso aos distritos, haverá alteração na coleta de resíduos. Confira o cronograma.
* Por enquanto, Arroio do Só, Pains e Santa Flora ficam com o serviço suspenso. Os demais terão alterações pontuais.
* Fake news do dia #1: corpos superlotam o Posto Médico-Legal de Lajeado. “Não existem corpos empilhados e, em nenhum momento, chegou a haver superlotação” diz a nota do Governo do Estado.
* Fake news do dia #2: o governo federal está embalando doações privadas com a sua marca. “Peças de desinformação estão divulgando imagens dessas cestas básicas adquiridas pelo MDS com a narrativa falsa de que seriam doações de particulares apropriadas e embaladas para promoção da imagem do Governo Federal. Isso não é verdade”, corrige o Governo Federal.
Necessario observar que as ‘fake news’ não tem outro efeito além de prejudicar a imagem dos governos. Mudam nada na vida da população em geral. Ainda por cima partem do principio que a população é uma cambada de burros que não sabe discernir um boato de uma noticia e necessitas dos ‘genios’ da imprensa para leva-la pela mão. Resumo da opera é simples: gente sem vergonha na cara aproveitando da tragedia para promover seus objetivos politicos. Alas, segundo boatos o numero de mortos boiando em Canoas varia entre 300 e 5000. Obvio que é lorota.
A orquestração agora é fazer parecer que o governo federal esta enchendo o RS de ‘presentes’ e tomando medidas que ‘não teria obrigação nenhuma de fazer’. Arrecadar votos dos trouxas, obvio.