A Santa Maria do futuro – por Marionaldo Ferreira
“Ela pode existir, mas não sem participação popular, sem ouvir as pessoas”
A Santa Maria do futuro é uma cidade que abraça a equidade em todos os aspectos de sua vida comunitária. É um lugar onde todos os cidadãos têm acesso igualitário às oportunidades de desenvolvimento, sejam elas educacionais, profissionais ou culturais. A infraestrutura da cidade é planejada para ser inclusiva e sustentável, garantindo que cada pessoa, independentemente de sua origem ou condição social, possa contribuir e se beneficiar do crescimento da cidade.
Nessa Santa Maria do amanhã, o desenvolvimento é visto como um esforço coletivo, onde a participação da comunidade é incentivada e valorizada. As políticas públicas são voltadas para promover a inclusão social, reduzir desigualdades e fomentar a inovação. Espaços públicos são projetados para serem acessíveis e acolhedores para todos, promovendo a convivência e o bem-estar.
A cidade investe em tecnologias verdes e práticas sustentáveis, criando um ambiente saudável e resiliente. O transporte público é eficiente e acessível, a educação de qualidade é garantida para todos, e o desenvolvimento econômico é equilibrado com a preservação ambiental.
Santa Maria do futuro é uma cidade que começa a ser construída agora, com a conscientização de que cada ação e decisão tomada hoje moldará a cidade em que viveremos amanhã. É um compromisso com um futuro melhor para todos.
Se você concorda com essa nova cidade, essa Santa Maria em que vivemos, nos ajude a pensar nas formas de fazer as mudanças. O que fazer é muito importante. Esse pensamento remete ao que sempre disse, que devemos analisar a cidade que temos e projetar a cidade que queremos.
A cidade que eu quero não deve ser conhecida como a cidade dos buracos. A cidade em que eu moro, eu quero transporte público de qualidade e de tarifa justa. A minha Santa Maria não tem tantas mulheres sendo espancadas e morrendo, e o poder público lavando as mãos sem nenhuma política pública eficaz.
A cidade em que eu moro não pode tratar as pessoas como um número na busca por remédios na farmácia popular. A Santa Maria que eu quero é que faz agendamento para consultas médicas, via aplicativo. A Santa Maria que eu sonho tem monitores nas escolas, sendo bem remunerados e reconhecidos.
A cidade que eu quero para viver respeita os empreendedores e empresários, quando este busca agilidade no serviço público. Enfim, essa cidade pode existir, eu sei que pode. Mas sem participação popular, sem ouvir os reclames das pessoas, ela, Santa Maria, continuará a ser de alguns poucos, que estão há tempo usufruindo pouco do muito que esta cidade pode oferecer.
(*) Marionaldo Ferreira é servidor aposentado da UFSM. Tecnólogo em Processos Gerenciais, Especialista em Administração e Marketing, Psicanalista em formação e tem, também, MBA em Gestão de Projetos,
Essa é a Santa Maria que, quase, todos queremos. Mas pra ela acontecer, o executivo tem que trabalhar desde o primeiro dia da gestão e não no último ano dela. O legislativo precisa parar de fazer “moções” apoiando estupradores e penalizando as vítimas desse criminoso. Ou então moção de apoio a quem luta(sem violência) por terra e moradia. E como esses ” eleitos” representam um parcela significativa da população, as coisas mudam, só que pra pior.