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AGUDO. Município registrou mais de 200 movimentos de massa durante período de calamidade

Região Central do Rio Grande do Sul foi a segunda mais atingida

Movimentos aconteceram em decorrência de fatores como as chuvas excessivas, inclinação da encosta e a geomorfologia do local. Foto Divulgação

Por Prefeitura de Agudo

Durante um período de intensas chuvas no início de maio de 2024, o Rio Grande do Sul enfrentou uma série de deslizamentos de terra que causaram grandes preocupações e danos em diversas regiões. A situação foi agravada pelo aumento do nível dos rios, que transbordaram em vários pontos, afetando ainda mais a infraestrutura e a vida dos moradores locais, inclusive de Agudo.

Entre os dias 08 e 09 de maio, a NASA Disasters realizou um mapeamento detalhado dos movimentos de massa em todo o estado, identificando um total de 3.787 pontos de deslizamento distribuídos por 89 municípios. Esse levantamento foi crucial para entender a extensão do desastre e coordenar as ações de emergência.

Os movimentos aconteceram em decorrência de fatores como as chuvas excessivas, inclinação da encosta e a geomorfologia do local. A Região dos Vales foi a mais impactada, com 2.498 movimentos de massa registrados. A Serra Geral contabilizou 226 ocorrências, enquanto a Região Central do estado foi a segunda mais atingida, com um total de 1.063 deslizamentos distribuídos entre 17 municípios.

Agudo, com 215 movimentos de massa, foi um dos municípios mais afetados em todo o estado, ficando atrás apenas de Anta Gorda (239), Veranópolis (231) e Bento Gonçalves (230). O impacto na infraestrutura local foi significativo, com várias estradas interrompidas, casas danificadas e famílias deslocadas.

Para os moradores de Agudo, a situação tem sido desafiadora. Assim, muitos moradores perderam suas casas ou foram obrigados a se deslocar para abrigos temporários. As autoridades locais estão fornecendo assistência humanitária, incluindo alimentos, água potável e atendimento médico.

A Engenheira Civil Especialista em Geotecnia, Catiucha Rehbein, foi a responsável pelo estudo. Conforme a engenheira, os deslizamentos são um dos vários tipos de movimentos de massa. “Chamamos movimentos de massa todas as ocorrências como deslizamentos, corridas de massa, tombamento e desmoronamentos”, disse. Catiucha ainda explica que deslizamentos são um tipo de movimento em que a massa de solo e rocha possui uma cunha de ruptura, já corrida de massa é o movimento em que o solo atinge o limite de liquidez, ou seja, ele se liquefaz e desce pela encosta como se fosse uma “cascata” de lama e outros materiais.

Confira o estudo completo aqui.

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