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ELEIÇÕES 2024. Os bastidores do tititi do MDB e a pré-candidatura de Magali. E então, é mesmo pra valer?

Um grande fuzuê e ‘mil’ rumores marcaram a segunda-feira na política de SM

Beto e Magali na campanha eleitoral de 2022, para o Palácio Piratini, em que PSDB e MDB estiveram juntos (Foto Reprodução/Arquivo)

Por Claudemir Pereira / Editor do Site

A desistência de Beto Fantinel, que informou domingo, pelas redes sociais, não concorrer mais a prefeito de Santa Maria pelo MDB, provocou um grande tititi nos bastidores politicos da comuna, ao longo desta segunda-feira. E que teve, é bom que se adiante, pronta e ágil resposta do partido que, em menos de 24 horas, alçou um nome à condição de pré-candidata (embora ela ainda negue): a servidora estadual e ex-vereadora e ex-candidata (em 2016) a vice-prefeita, Magali Marques da Rocha.

Mas, até que isso se tornasse público, no meio da tarde passada, foi um deus-nos-acuda nos corredores da política da boca do monte.

Algumas situações o escriba lista a seguir, para, ao final, colocar fatos – sim, eles também existiram:

1) Entre os nomes colocados na berlinda, como possível pré-candidato, esteve o de Rudys Rodrigues, grande defensor da cndidatura própria de forma geral e a de Fantinel, muito especificamente.

2) Armou-se um grande auê nas hostes do Progressistas (PP), ou, no mínimo, em sua periferia. Houve quem imaginasse estar aí um motivo para reduzir a importância da sigla na iminente formação de chapa com o PSDB, para apoiar Rodrigo Decimo. Mais: teve quem sentisse o cheiro de queimado, com o MDB “em busca do lugar” destinado ao PP.

3) Se viu uma verdadeira “caça” a um nome para ocupar o lugar do deputado licenciado e secretário. Entre os cogitados, os vereadores, e Adelar Vargas teria sido consultado, “escapando” porém, pois é apenas candidato à reeleição.

4) Desde o princípio, no entanto, dentre os articuladores emedebistas, emergia a ideia de indicar uma mulher. Além de Magali Marques da Rocha foram citadas Marta Zanella e Manuela Teixeira.

O que você leu acima, em maior ou menor grau, sim, aconteceu. Mas, é o que se imagina agora, foi tudo cortina de fumaça, objetivando convencer Magali, que tem a maior história entre todos e pode, afinal, dialogar com possíveis parceiros.

Então, será mesmo ela a candidata? Até pode ser. Mas é bom levar a sério observações feitas por um graúdo (de identidade preservada) emedebista a este editor.

Questionado bastante objetivamente (“alguma possibilidade de ser um lance para negociar com outros candidatos?”), respondeu: “vamos trabalhar para ter candidatura própria, pois quem briga para ser vice não leva a nada. Mas tudo é possível, até com o Valdeci (Oliveira), afinal o MDB está com o PT no governo federal”. Obviamente, nesse caso, a briga não seria para ser vice do petista, presume-se. Mas…

Resumo da ópera: o MDB mostrou agilidade para decidir uma questão complicada. Se Magali Marques da Rocha será ou não candidata, a convenção que acontece a partir de 20 de julho, ou mesmo negociações anteriores, vão dizer. Mas está colocada. Ou será colocada. E aí o partido resolverá como fica o revés (sim, não há outra palavra) da desistência, por mais justificada que seja, do seu candidato preferido.

Para fechar, fique-se com a palavra do presidente em exercídio do MDB, e que está viajando até a segunda quinzena deste mês. Leia o que declarou Antonio Carlos Lemos ao site e tire tua própria conclusão:

“Semana antes de 24.05, Beto (Fantinel) disse a mim e outros companheiros, em reunião aí em Santa Maria, que continuaria pré-candidato. Depois disso, houve pressão da bancada de deputados, do presidente do MDB/RS e dos bedéis da secretaria e do gabinete parlamentar, não querendo perder seu emprego…”

E então, leitor?

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