Por Pedro Pereira
Neste sábado (27), as equipes feminina e masculina de handebol da UFSM vão a Pelotas para a edição de 2024 dos Jogos Universitários Gaúchos (JUGs) da modalidade. Os times que conquistarem o título no final de semana garantem vaga aos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que acontecem de 8 a 19 de outubro, em Brasília.
As partidas das gurias da Federal ocorrem na Escola Superior de Educação Física e Fisioterapia (ESEF) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Já os guris jogam na quadra do Serviço Social da Indústria (Sesi) pelotense. Nos dois naipes, os embates iniciam pela manhã e seguem na sequência. A disputa acontece em apenas uma fase, com chave única, no formato “todos contra todos”.
Ou seja, cada equipe enfrenta todos os rivais somente uma vez e, ao término do dia, o melhor colocado geral é declarado campeão. A pontuação será da seguinte maneira: cada vitória gera 2 pontos e cada empate gera 1 ponto. O esquadrão derrotado não recebe ponto algum. Os critérios de desempate, se necessário: confronto direto, maior número de vitórias, saldo de gols, maior número de gols marcados, menor número de desqualificações sofridas, menor número de exclusões sofridas, sorteio.
Representantes da UFSM
Ao todo, 28 atletas da Universidade serão enviados a Pelotas neste sábado, sendo 14 integrantes do plantel feminino e 14 do masculino. Os times que irão aos JUGs não são os mesmos que disputam torneios como os promovidos pela Federação Gaúcha de Handebol (FGHb), por exemplo, embora alguns jogadores marquem presença no certame universitário.
Isso se dá pois as equipes “originais” de handebol da UFSM contam com membros que não necessariamente têm vínculo estudantil com a instituição de Santa Maria – diferente dos esquadrões que vão à competição deste fim de semana, constituídos exclusivamente por estudantes.
Para confirmar a vaga aos JUBs, as gurias da Federal terão de enfrentar os elencos da Universidade Feevale, de Campo Bom, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), de Porto Alegre, da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), de Torres, e da UFPel, esquadrão-sede dos JUGs.
A técnica Ysadora Freitas, que também comanda os times femininos “principais” da UFSM, afirma que, neste ano, as santa-marienses “vão com os pés no chão”. “A gente vai tentar dar o nosso melhor dentro das condições do grupo. Nós vamos competir com equipes que estão tendo um investimento muito forte”, relatou a treinadora.
Entre as rivais, Ysadora crê que o duelo contra Ulbra será o mais desafiador, uma vez que as oponentes possuem mais poderio financeiro e têm bagagem de campeonatos nacionais. A partida contra as campo-bonenses da Feevale, da mesma forma, não deve ser fácil. “Estão em um nível realmente acima. Já estamos esperando jogos bem mais difíceis”, disse a comandante. Diante da UFPel e da UFRGS, por outro lado, a previsão é de embates mais parelhos.
Os guris da Federal terão apenas quatro adversários em Pelotas: Feevale, UFPel e UFRGS. Para Kauê Skrebsky, técnico do time universitário masculino e atleta do plantel principal da UFSM, os representantes de Campo Bom são o esquadrão a ser batido pela equipe de Santa Maria. Além de chegarem neste sábado para buscar o bicampeonato consecutivo dos JUGs, parte do elenco campo-bonense foi vice-campeão estadual pela Associação Esportiva Campo Bom (AECB) ao perder para os santa-marienses, em dezembro de 2023.
Os donos da casa, da UFPel, triunfaram no certame estadual em 2022 e também prometem um enfrentamento difícil na quadra. Skrebsky explica que as expectativas para a edição desta temporada estão boas: “a gente vê os JUGs como uma oportunidade de ganhar experiência e de se preparar para qualquer competição. Neste ano, a gente vai tentar concorrer pela vaga, estamos mais preparados. Acho que vamos dar trabalho também para quem vai estar competindo. A nossa intenção desde o início é, com certeza, brigar pela vaga. Vamos dar nosso máximo”.
O treinador revela que o time universitário masculino da UFSM vive um novo ciclo, que começou após a pandemia. Em 2022 e 2023, o esquadrão também disputou o torneio que dá vaga aos JUBs mas, pela falta de uma preparação efetiva, não teve tanto sucesso. “A gente não dava tanta atenção para a equipe universitária. Tinham menos pessoas participando, a gente acabava complementando com gente que não treinava tanto”.
Em 2024, a proposta é diferente: o plantel exclusivo para campeonatos entre instituições de ensino superior tem um espaço considerável no projeto de handebol da Federal. ”Não sei se vamos ser campeões, é uma coisa muito difícil. É uma competição de um dia, são três jogos, todos contra todos. Demanda muito do físico e de questões do próprio momento. Depende de quem vai estar melhor. Mas esse é o ano que a gente vai mais preparado”, declarou Skrebsky.
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