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KISS. Construção do Memorial às Vítimas avança com o desmonte e a retirada de entulhos internos

Obra orçada em R$ 4,8 milhões, com previsão de entrega em março de 2025

No dia do ato simbólico de início da obra, balões representando as vítimas foram soltos na rua Andradas, em frente ao prédio

Por Lenon de Paula (com Foto de João Alves/Arquivo) / Da Assessoria de Imprensa da Prefeitura

A Prefeitura de Santa Maria, em conjunto com a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), realiza a construção do Memorial às Vítimas da Kiss no local onde funcionava a casa noturna, na Rua dos Andradas, Bairro Centro.

Desde o ato simbólico de início das obras, ocorrido em 10 de julho, foi realizado o recolhimento dos itens classificados pela AVTSM que farão parte do acervo do Memorial. Também começou o desmonte e retirada de entulhos internos, como madeira e perfis de alumínio e gesso, bem como os compartimentos internos e cobertura. Nos próximos dias, os trabalhos avançam com a desconstrução e a remoção da cobertura e das paredes de alvenaria.

A empresa vencedora do processo licitatório e responsável pela execução da obra é a INFA Incorporadora Farroupilha, de Triunfo. A obra está orçada em R$ 4.870.004,68, e é custeada com verbas do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), do Ministério Público do Rio Grande Do Sul (MPRS) – que em maio de 2023 oficializou o repasse de R$ 4 milhões. O restante do valor (R$ 870 mil) é contrapartida da Prefeitura. O prazo para entrega é de 240 dias (8 meses).

Memorial às Vítimas da Kiss

O Memorial é erguido em homenagem aos 242 jovens vítimas da trágica madrugada de 27 de janeiro de 2013, que deixou outros 636 feridos e culminou na maior tragédia do Rio Grande do Sul e a segunda maior do país em número de vítimas em um incêndio. Além de honrar a vida dos que partiram, a construção também servirá para conscientizar sobre a importância da prevenção contra incêndios e simbolizar a luta de todos os pais e familiares de vítimas por justiça, segurança e valorização da vida.

O projeto arquitetônico foi escolhido por meio de concurso nacional aberto de arquitetura, organizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) do Rio Grande do Sul em 2018. Ao todo, foram entregues 121 propostas.

A escolhida por unanimidade pelo júri como vencedora foi a do arquiteto Felipe Zene Motta, da empresa Motta e Zene Engenharia e Arquitetura, de São Paulo, que prevê um jardim naturalista circular de flores e um auditório. Ao redor, haverá 242 pilares de madeira, cada um representando uma vítima da tragédia.
O memorial terá 383,65m² de área total construída distribuída em um único pavimento e inclui sala de escritório, sala multiuso, auditório, banheiros masculino e feminino, acessos ao auditório, depósito, área técnica, varanda e jardim. A construção terá uma estrutura mista de concreto armado e de madeira laminada colada (MLC).

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