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UFSM. Projeto de extensão aproxima a instituição das comunidades atingidas pela tragédia climática

Estudantes de escolas públicas têm atividades que relacionam cultura e história

Dentro do projeto de extensão da Universidade, estudantes participam da oficina de arco e flecha (Foto Arquivo Pessoal)

Por Fritz R. Nunes (com informações do portal da UFSM) / Da Assessoria de Imprensa da Sedufsm

No dia 19 de junho, alunos (as) da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, zona norte de Santa Maria, conheceram o Museu Gama D’Eça. Esse foi o primeiro encontro entre a comunidade e espaços culturais da universidade proporcionado pelo desmembramento do projeto de extensão “UFSM Solidária e Cidadã”, iniciado em maio, com o objetivo de levar estudantes de regiões afetadas pela tragédia climática recente a conhecer esses espaços.

Conforme Vera Portinho Vianna, docente do departamento de Música e responsável pela Coordenadoria de Cultura e Arte da Pró-Reitoria de Extensão da UFSM, a iniciativa está relacionada à Divisão de Museus da instituição, que busca promover a inclusão social e cultural, proporcionando experiências enriquecedoras que, normalmente, não estão disponíveis no cotidiano desses jovens.

Dentre as atividades culturais propostas, as visitas a museus podem oferecer um alívio emocional e psicológico àqueles(as) que enfrentaram a situação provocada pela calamidade climática, permitindo um momento de distração e aprendizagem em um ambiente seguro e acolhedor, acredita Vera.

Ela acrescenta ainda que, através do contato com o Museu Gama D’Eça e as oficinas do LASCA (Laboratório de Arqueologia, Sociedade e Culturas das Américas) sobre educação patrimonial, os alunos têm a oportunidade de aprender sobre a história e a cultura dos povos originários do Rio Grande do Sul, como por exemplo, a realização da oficina de arco e flecha, o que “fortalece sua identidade cultural e destaca a importância da valorização do patrimônio histórico”.

Além disso, ressalta Vera, a experiência de visitar um museu universitário e participar de oficinas educativas pode despertar o interesse dos alunos por áreas acadêmicas, como arqueologia, história e antropologia, potencialmente influenciando suas futuras escolhas educacionais e profissionais. 

Para a coordenadora da PRE, o legado desta ação reside na construção de uma ponte entre a universidade e a comunidade, promovendo a educação, a cultura e o bem-estar social de forma integrada e inclusiva. A ação foi muito bem recebida pelas escolas e deve continuar, frisa Vera Portinho Vianna.

A importância da Extensão

André Soares, professor do departamento de História e responsável pelo LASCA, avalia que a universidade tem um papel fundamental de atuação junto à comunidade, mostrando que a ciência está presente todos os dias. “A universidade está muito mais próxima das pessoas do que elas acreditam e percebem”, frisa ele.

 No caso da extensão, analisa, ela é responsável por levar às diversas camadas da população aquilo que é realizado na universidade no que se refere ao avanço das pesquisas. Nesse sentido, o professor considera que é muito importantes esse tipo de atividade após a catástrofe ambiental, já que o conhecimento sobre a causa desses problemas “é sabido e discutido na universidade, mas às vezes não é levado a sério pelo poder público”. Segundo André Soares, o que “procuramos mostrar é que desde os povos do passado já se conhecia essas questões ambientais e tinham extremo cuidado na ocupação do território, justamente para evitar essas tragédias…”

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Um Comentário

  1. Bota ‘extensão’ nisto. Visita a museu e arco e flecha (para o publico atividade recreativa), bota ‘ciencia’ nisto.

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