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CINEMA. Produção santa-mariense, “Esclerosada Não é a Vó” será mostrado no Festival de Gramado

A “esclerose múltipla” está no centro da obra já exibida em vários festivais

A produção iniciou em 2019, mas interrompida pela pandemia, foi retomada mais tarde, com filmagens em Santa Maria e Porto Alegre

Da Padrinho Produção de Conteúdo / Com fotos de Divulgação

A partir das vozes de quatro mulheres, a obra aborda não apenas a esclerose múltipla (EM), mas também questões de gênero, relacionamentos, maternidade e inclusão. Essas mulheres compartilham suas experiências para oferecer uma perspectiva singular sobre suas vidas para além do diagnóstico médico. O documentário é um instrumento de conscientização e mobilização.

O curta-metragem será exibido me sessão especial, em 16 de agosto, às 11h, no Palácio dos Festivais, no 52º Festival de Cinema de Gramado. A produção é realização da ONG Vivendo Além da Esclerose e da Filmes de Junho Produtora, com coprodução da Fiinish Produtora e da Salas Filmes e apoio cultural da Novartis e da AME – Associação Amigos Múltiplos pela Esclerose.

Esclerosada Não é a Vó traz no elenco Aline, Bruna, Erenice e Marcia, que revelam – como paciente ou como familiar cuidadora – seus cotidianos para lidar com condições crônicas. E tudo isso no papel de mulher numa sociedade machista, misógina, racista e capacitista.

O filme fala sobre ser mulher, namorar, casar e ter filhos. Pacientes ou companheiras, essas mulheres contam sobre seus amores e suas dores.  Sobre viver e também sobre morrer. É um encontro feminino e feminista para mostrar o que pode estar além de um diagnóstico, comentam as diretoras Erenice de Oliveira e Marcia Denardin, junto ao documentarista e diretor Luiz Alberto Cassol.

O olhar feminino também está presente na participação da montadora Lisiane Kielling e da coordenadora de acessibilidade Marilaine Castro da Costa, pois o documentário apresenta acessibilidade plena, com todos os recursos de acessibilidade (Libras, LSE e Audiodescrição) ao mesmo tempo. Essa característica é um dos diferenciais da produção e uma experiência especial para quem assiste ao filme.

O argumento cinematográfico surgiu em 2019, quando Erenice e Marcia viviam em Santa Maria (RS) e constataram que o município gaúcho se destaca, em estudo clínico daquele período, como cidade de maior prevalência da EM numa relação de mais de 30 casos para um universo de cem mil pessoas.

Também, por diversos fatores (como o clima e a formação étnica), estudos apontam o RS com considerável prevalência da doença em relação ao restante do país. Dados sobre a EM revelam ainda que a condição é prevalente em mulheres, jovens e representa uma das principais causas de afastamento do mercado de trabalho, em virtude de seus sintomas (visíveis ou ocultos). Leia mais a respeito aqui: https://encurtador.com.br/bdswI

Assim, naquele ano, as filmagens ocorreram em Santa Maria e Porto Alegre e, após a pausa imposta pela pandemia do Corona vírus, a produção foi retomada e está em seu percurso de festivais. Esclerosada Não é a Vó recebeu o Cisne de Ouro de Melhor Documentário, no Festival de Curta Metragens de Santo Ângelo (RS) e participou de Categoria Especial no Festival Guarnicê, do Maranhão. Em outubro de 2023, participou no Festival de Jaraguá do Sul (SC) como Documentário Convidado e percorre o RS dentro da programação da Mostra Sesc de Cinema, além de integrar ainda a programação da Mostra Não Competitiva do 6º Festival de Três Passos (RS), que ocorreu em novembro de 2023. O filme também já conquistou sua primeira exibição internacional durante o 8º Festival Nicaragüense de Cine y Audiovisuales (VIII FNCA), e, em dezembro, foi exibido na Grécia, no Festival Internacional Reflexão da Deficiência na Arte (Festival iRODI).

Serviço:

52º Festival de Cinema de Gramado

Exibição do filme Esclerosada Não é a Vó

Com acessibilidade total – Audiodescrição, LIBRAS e Legendas Descritivas

16 de agosto de 2024 – Sessão Especial

11 da manhã – Entrada gratuita

Palácio dos Festivais – Gramado / RS

Ficha Técnica

“Esclerosada Não é a Vó”

Sinopse: Diante de uma sociedade machista, misógina, racista e capacitista, quatro mulheres revelam seus cotidianos para lidar com condições crônicas.

Com Aline Souza, Bruna Rocha Silveira, Erenice de Oliveira, Marcia Denardin

Realização: Vivendo Além da Esclerose

Realização e Produção: Filmes de Junho Produtora

Coprodução: Sala Filmes e Finish Produtora

Apoio Cultural: AME – Amigos Múltiplos pela Esclerose

Apoio Cultural: Novartis

Direção, Roteiro e Produção: Erenice de Oliveira, Luiz Alberto Cassol e Márcia Denardin

Argumento: Erenice de Oliveira

Montagem: Lisi Kieling

Direção de Fotografia: Rafael Rigon e Ale Rodrigues

Direção de Produção: Paulo Henrique Teixeira e Freddy Paz

Trilha Sonora Original: Duca Duarte

Som Direto: Ale Rodrigues, Rafael Rigon

Assistência de Produção: Francine Nunes

Colorista: Lisi Kieling

Designer Gráfico: Luciano Ribas

Coordenação de Recursos de Acessibilidade: Marilaine Castro da Costa

Audiodescrição

Roteiro: Marilaine Castro da Costa

Consultoria: Felipe Mianes

Narração: Luiz Alberto Cassol

Mixagem: Leonardo Cappelatti

LSE

Deise Medina

Consultoria: Jean Michel

Libras

ParaTodos.art – Acessibilidade

Equipe de Intérpretes: Angela Russo e Jean Michel

Montagem: Adam Hoffmann

Tradução Inglês

Kimberly Ludvig Trieweiler

Tradução Espanhol

Ana Clara Tellini Figueredo

Agradecimentos:  Accorde Filmes, Ideia Ação, Art Studio Music RS, Padrinho Agência de Conteúdo, Festival Santa Maria Vídeo e Cinema (SMVC), Christian Lüdtke, Marcio Papel e Rosa Carvão Comunicação

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