Com informações e texto do jornal A Hora, de Lajeado, e nota da UFSM / Com foto de Reprodução
Morreu nesta sexta-feira, 23, o professor e pesquisador Jorge Luiz da Cunha, aos 65 anos, no Hospital Santa Cruz (HSC), em Santa Cruz do Sul. Antes da internação, estava em uma clínica por conta de uma doença neurológica, descoberta no início do ano.
Com centenas de trabalhos publicados, era reconhecido pela contribuição à historiografia da imigração alemã. A cerimônia de despedida ocorre na capela da funerária Halmenschlager, localizada na Avenida Independência, em Santa Cruz do Sul. O velório começa às 10h, e o sepultamento é previsto para as 18h.
Jorge Luiz da Cunha nasceu em Roca Sales, em 11 de julho de 1959. Atualmente residia em Lajeado. Anteriormente, morou em Santa Cruz do Sul, onde vivem dois filhos. Nos últimos anos, lutava contra uma demência degenerativa e estava internado em um asilo na cidade.
Doutor em História pela Universidade de Hamburgo, na Alemanha, Cunha era professor titular na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Autor de sete livros, conquistou o Prêmio Açorianos de Literatura em 2004. Em 2022, foi admitido como membro da Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat). Ocupa a Cadeira número dois.
Além do trabalho acadêmico e literário, Jorge Luiz da Cunha era membro do Rotary Club de Lajeado Engenho, onde atuou de forma ativa em projetos comunitários (Clique AQUI, para ler no original).
A nota divulgada pela UFSM
“É com pesar que informamos o falecimento de Jorge Luiz da Cunha, professor da UFSM. Para além da atividade docente, Jorge atuou como diretor do Centro de Educação, Pró-Reitor de Graduação e Ouvidor da UFSM. Em 2021, recebeu o Prêmio Destaque do Ensino durante a Jornada Acadêmica Integrada da UFSM.
Os atos fúnebres serão realizados na capela da funerária Halmenschlager, na avenida Independência 1356, em Santa Cruz do Sul, a partir das 10h às 18h de hoje (23).
A UFSM decreta luto oficial de um dia devendo as bandeiras da instituição permanecerem a meio maestro”.
Prezado
Eu não compreendi quando você diz que o professor estava internado em um asilo. Como assim?
Lamento a doença
Lamento a perda
Peço a Deus que o acolha!
Seline N.M.S.
Este foi cedo. Era da epoca na qual os debates na tv de SM tinha vida inteligente, agora escasseia. Se lembro bem o programa era Celso Celidonio, o finado, Ricardo Jobim e Alfran Caputi.
Vai fazer muita falta. Foi brilhante.